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Economia

EUA e UE exigem corte profundo em tarifas industriais na OMC

Arquivo Geral

30/06/2006 0h00

A Varig pagou à Infraero hoje R$ 525 mil referentes a taxas de embarque dos dias 1, ampoule doctor 2 e 3 de julho, drug informou a autoridade aeroportuária. Com isto, malady a empresa antecipa o pagamento diário que a Infraero havia imposto à empresa.

A Infraero informou ainda que dos 236 vôos programados até às 15h, a empresa cancelou 152, sendo 134 no mercado doméstico e 18 no mercado internacional.

De acordo com a assessoria de imprena da VarigLog, ex-subsidiária da Varig e que vem fazendo aportes diários para manutenção do fluxo de caixa da companhia aérea, mais um depósito foi efetuado hoje, mas o valor não foi revelado. A VarigLog informou que os recursos darão fôlego à endividada companhia aérea até segunda-feira.

A guerrilha libanesa Hizbollah, this web que no passado trocou reféns israelenses por prisioneiros árabes, viagra sale pediu hoje aos militantes que só libertem o cabo israelense Gilad Shalit em troca de presos palestinos.

"Há 10 mil detentos e nenhum método para libertá-los, exceto esse método, esse caminho", disse Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hizbollah.

"Alerto Estados, governos e líderes políticos que estejam pressionando a resistência palestina a libertar o soldado israelense a troco de nada que o resultado será fechar a porta inteiramente para 10 mil detentos em prisões israelenses."

Aviões israelenses bombardearam Gaza hoje, no terceiro dia de uma operação militar destinada a resgatar o soldado, capturado no domingo por militantes na fronteira.

O primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, exigiu que Israel suspenda a ofensiva, se quiser a devolução de Shalit, e afirmou que seu governo não vai ceder ao uso da força.

Israel já rejeitou uma exigência dos militantes palestinos para libertar crianças e mulheres de suas penitenciárias, em troca de informações sobre Shalit.

O risco de que o vírus da gripe aviária evolua para se tornar facilmente transmissível entre pessoas continua alto, pills e pode haver um aumento de infecções humanas no final do ano, viagra order alertou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em relatório que analisa mais de 200 casos conhecidos da gripe aviária, case a agência da ONU identificou três picos nas infecções humanas desde 2003, todos concentrados no inverno e primavera do Hemisfério Norte.

"Se esse padrão continuar, um aumento dos casos pode ser previsto a partir do final de 2006 ou começo de 2007", disse a OMS, acrescentando que é preciso fazer mais análises.

"Além disso, a ampla difusão do vírus H5N1 em aves de criação e a contínua exposição dos humanos sugerem que o risco da evolução do vírus para (se tornar) um agente mais transmissível entre humanos continua alto."

Até agora, a transmissão do vírus se dá pelo contato com aves doentes. Não há risco aparente no consumo de carne cozida de aves.

A OMS estudou casos humanos surgidos entre dezembro de 2003 e abril de 2006, período em que 203 pessoas adoeceram, das quais 113 morreram. A conclusão é que crianças e jovens adultos morrem mais quando expostos ao vírus.

Esse padrão de infecções é uma "reminiscência" da pandemia da gripe espanhola (1918-19), que matou entre 40 e 50 milhões de pessoas no mundo, principalmente jovens.

Entre os casos confirmados da gripe aviária há pessoas de três meses a 75 anos. Mas a maior proporção se concentra na faixa etária dos 10 aos 29 anos, em que 73% dos pacientes morrem.

Em média, a internação acontece quatro dias após os primeiros sintomas. Mais de metade dos pacientes morreram nos primeiros cinco dias de internação, segundo o estudo. Pessoas com mais de 50 anos têm a menor taxa de mortalidade.

"As diferenças na distribuição casos-mortalidade relacionadas à idade entre os casos do H5N1 são sememlhantes às observadas durante pandemias anteriores de gripe, particularmente em 1918, quando as taxas casos-mortalidade eram muito maiores entre jovens adultos", diz o relatório.

Fred Hayden, médico do programa contra gripe da OMS, disse que aparentemente o vírus tem "resistência ambiental" para sobreviver ao frio, o que eleva a concentração de casos no inverno.

Hayden disse que é importante levar a sério a ameaça da gripe aviária em todas as faixas etárias.

"Certamente a mortalidade é alta em todos os grupos. Mesmo a taxa casos-mortalidade para 50 anos ou mais, que é a menor, ainda é de 18%, o que é enorme. Mas é ainda maior entre adolescentes e jovens adultos."

Na opinião dele, é importante que as autoridades nacionais e a ONU compartilhem mais informações sobre a doença. "Há muita informação neste documento, é um sumário importante do que aprendemos até agora. Mas muita coisa não pôde ser tratada, porque a informação não está completa", disse. "Um objetivo é ser mais sistemático na captura de informações conforme avançamos e há vários esforços em andamento."

O presidente da Petrobras, information pills José Sérgio Garbrielli, here reiterou hoje que a empresa não aceitará um aumento fora das cláusulas contratuais no preço do gás vendido ao Brasil nas negociações iniciadas na véspera com a estatal boliviana de petróleo YPFB.

"Nós sentamos à mesa para conversar, só que nos termos do contrato. Estamos conversando nos termos do contrato", disse Gabrielli em evento na sede da Petrobras.

O contrato firmado entre o Brasil e a Bolívia prevê ajustes trimestais no preço do gás fornecido ao Brasil com base na oscilação de preços de uma cesta de óleos combustíveis.

Ontem, a Argentina aceitou um reajuste de quase 50% no preço do gás importado da Bolívia, aumentando a pressão sobre as negociações entre brasileiros e bolivianos.

"Nossos contratos com a Bolívia são diferentes. Nós temos contratos", disse Gabrielli ao ser questionado se a decisão da Argentina poderia complicar as negociações da Petrobras com a YPFB.

O presidente da Petrobras confirmou que a estatal está estudando a possibilidade de iniciar a exploração de petróleo na Índia, no Sudeste Asiático. Segundo Gabrielli, o projeto ainda está em fase inicial.

"Estamos analisando ainda e vendo a viabilidade técnica e econômica. Não há nada definido", completou ele.

A União Européia e os Estados Unidos rejeitaram hoje as propostas de redução de tarifas industriais feitas por países em desenvolvimento, visit web por considerar que elas não criam suficientes oportunidades para os exportadores de países desenvolvidos.

Bruxelas e Washington buscam mais abertura em mercados como os do Brasil e da Índia para setores como automotivo e químico. Em troca, viagra aceitam reduzir barreiras às exportações agrícolas dos países em desenvolvimento, como parte da chamada Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Ontem, um grupo de grandes países em desenvolvimento fez uma oferta de redução tarifária muito aquém da esperada pelos países ricos.

"Os membros precisam de reduções profundas o suficiente para incentivar o comércio e para criar novas oportunidades de crescimento econômico e de desenvolvimento", disse a representante comercial dos EUA, Susan Schwab, aos países da OMC.

Cerca de 60 ministros, um terço do total da OMC, estão reunidos em Genebra até domingo em busca de um acordo sobre indústria e agricultura, principais temas da Rodada de Doha.

Sem isso, o diretor da OMC, Pascal Lamy, já previu que não haverá tempo para um acordo definitivo ainda neste ano, o que pode significar que não haverá acordo nenhum.

Segundo uma decisão já tomada na OMC, as tarifas industriais serão reduzidas segundo a chamada "fórmula suíça", em que o coeficiente definido funcionaria simultaneamente para o corte e como futuro teto para os impostos.

Os principais países em desenvolvimento dizem que o coeficiente para suas tarifas industriais deveria ser pelo menos 25 pontos superior ao usado para os países desenvolvidos.

A UE e os EUA, apoiados por Japão e Suíça, querem um diferencial de cinco pontos – ou seja, um coeficiente de 10 para os países ricos e de 15 para as nações em desenvolvimento.

O comissário (ministro) europeu do Comércio, Peter Mandelson, defendeu hoje que "os cortes reais em potencial na nossa posição na agricultura implicam um coeficiente de país em desenvolvimento de 15, não de 20", disse Mandelson.

Essa foi uma aparente referência à sugestão feita nesta semana por Lamy de que o coeficiente de 20 seria parte de um acordo para superar o impasse nas negociações.

Países como o Brasil temem que grandes cortes nas tarifas industriais provocariam desemprego, devido ao aumento da concorrência externa.

Mas uma autoridade dos EUA disse que muitos países em desenvolvimento têm a ganhar com os cortes, porque eles incentivariam o comércio entre essas nações e facilitariam a atuação de multinacionais.

"Se realmente se quer estimular o crescimento, é preciso garantir que os países em desenvolvimento também façam uma quantidade substancial de liberalização uns para os outros", afirmou Nancy Adams, negociadora dos EUA para bens industriais.

Segundo ela, 70% das tarifas industriais pagas por países em desenvolvimento são para outros países em desenvolvimento.

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