A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 50,66 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 45,47 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve alta de 1,60% em outubro e fechou o mês em R$ 5,928 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,05% maior no mês, somando R$ 244,32 bilhões ao fim de outubro.
Parcela de títulos
Os títulos remunerados pela inflação caíram para 30,65% do estoque da DPF em outubro, ante 30,81% em setembro. Os papéis cambiais oscilaram a participação na DPF de 4,21% para 4,18% no mês passado.
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou alta, passando de 20,65% em setembro para 20,81% em outubro.
O prazo médio da dívida teve recuo de 4,14 anos para 4,09 anos na mesma comparação.
Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF subiu de 10,58% ao ano para 10,86% a.a. no mês passado.
Participações
No fim de 2022, a fatia estava em 9,36%. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 603,23 bilhões em outubro, ante R$ 580,01 bilhões em setembro.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 28,28% em outubro, ante 28,55% em setembro. A parcela dos fundos de investimentos passou de 23,40% para 23,45% no mês passado. Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 23,11% para 23,29% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 4,19% para 4,08% na mesma comparação.
‘Colchão da dívida’
O valor observado é 0,65% maior em termos nominais que os R$ 810,31 bilhões que estavam na reserva em setembro.
O montante ainda é 20,73% menor que o observado em outubro de 2022 (R$ 1,029 trilhão).
O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa. O montante de outubro era suficiente para cobrir 8,7 meses de pagamentos de títulos, ante 9,50 meses em setembro.
O Tesouro trabalha com um mínimo prudencial equivalente a uma reserva para três meses de vencimentos. “Cabe destacar que os meses de janeiro, março, abril e julho de 2024 concentrarão vencimentos estimados em R$ 753,18 bilhões”, pontua o relatório