Dúvidas sobre a evolução dos juros dos títulos americanos (os “treasuries”), depois que o Fed (o banco central dos EUA) deixou a porta aberta para nova alta da taxa básica, levaram o dólar a fechar ontem em alta de 1,22%, a R$ 5,04 – maior cotação desde 31 de maio. Ao longo do dia, a moeda chegou a bater em R$ 5,07.
Alguns analistas lembram que uma alta de juros nos EUA pode afetar outras economias emergentes, caso do Brasil, ao diminuir a diferença de taxas e reduzir o apetite de investidores por risco. “A alta dos treasuries está espremendo o diferencial entre juros, o que é muito ruim para os emergentes”, disse o sócio e diretor de gestão da Azimut Brasil Wealth Management, Leonardo Monoli.
Ainda que sob pressão, a Bolsa registrou alta de 0,12%, a 114,3 mil pontos.
Estadão Conteúdo