Por estar acima dos 100 pontos, considera-se que o índice figura no campo otimista, que se justifica pela sensação de melhora geral na situação financeira da população. O levantamento ouviu 1.750 famílias tanto das capitais quanto de cidades do interior do Brasil, e mostrou que houve aumento do medidor em quase todas as regiões, exceto no Norte do País, onde houve um pequeno declínio.
As classes A, B e C registraram crescimentos mais significativos no INC. Mas, em perspectivas gerais, todas as classes tiveram alta na confiança, que inclui as expectativas sobre a situação financeira futura dos núcleos familiares. O índice mede, sobretudo, a disposição dos entrevistados a comprar itens de valores maiores como imóveis e automóveis, além da propensão a adquirir bens duráveis, como eletrodomésticos. O estudo analisa também a probabilidade desses indivíduos realizarem investimentos, dado que manteve estabilidade em patamar elevado
A variação positiva nas finanças familiares, impulsionada pela redução nos juros, programas de transferência de renda, queda na inflação, aumento da ocupação e melhora nas perspectivas do mercado possibilita a projeção de uma recuperação nas vendas do setor varejista no fim deste ano, fechando 2023 com crescimento de 1,9%, segundo estimativa do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV/ACSP).