“A relativa estabilidade da confiança em janeiro reflete uma correção das expectativas. As empresas de infraestrutura ficaram menos otimistas. Em contraposição, a confiança das empresas de Edificações Residenciais avançou impulsionada especialmente pelas perspectivas com a demanda”, explica a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.
Ela, acrescenta, contudo, que, apesar do “pessimismo moderado” para o conjunto do setor, o porcentual de empresas que espera crescimento da demanda supera o porcentual de queda em todos os segmentos, o que, segundo Castelo, sinaliza que a expectativa que prevalece para o s primeiros meses do ano é de crescimento.
Nas aberturas do indicador em janeiro, houve queda de 1,0 ponto no Índice de Expectativas (IE-CST), a 97,2 pontos. O movimento foi puxado pela queda de 3,3 pontos no indicador de demanda prevista para os próximos três meses, para 97,6 pontos, menor nível desde junho do ano passado. Já o indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses subiu 1,3 ponto, para 96,8 pontos.
Em janeiro, também houve avanço no o Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,7 ponto, a 94,7 pontos, segundo a FGV. O indicador que mede a situação atual dos negócios subiu 2,0 pontos, a 94,4 pontos, enquanto, o indicador do volume de carteira de contratos recuou 0,6 ponto, a 94,9 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção cedeu mais uma vez nesta leitura, em 1,7 ponto porcentual, atingindo 77,1%. O Nuci de Mão de obra retraiu 1,6 ponto, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamentos contraiu 0,8 ponto.