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Economia

Com divulgações de dados, mercados internacionais têm instabilidade

Se, por um lado, os ganhos recentes induziam à realização de lucros na Ásia, outros fatores “empurraram” investidores para as compras

Redação Jornal de Brasília

03/12/2020 9h16

As Bolsas da Ásia encerraram a sessão desta quinta-feira, 3, sem direção única, com o crescimento do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China ao maior nível em uma década atenuando a tendência de realização de lucros de investidores locais, após ganhos recentes e em meio à agenda esvaziada.

Se, por um lado, os ganhos recentes induziam à realização de lucros na Ásia, outros fatores “empurraram” investidores para as compras. Para além da influência das Bolsas de Nova York, que, na terça-feira, 2, encerraram a sessão em novo recorde – se considerado o principal índice, o S&P 500 -, de olho em iminentes estímulos fiscais e no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, houve a publicação de um dado da economia chinesa bem recebido por agentes do mercado.

O PMI composto da China, que abrange serviços e indústria, subiu de 55,7 em outubro para 57,5 em novembro, atingindo o maior nível desde março de 2010, segundo pesquisa da IHS Markit em parceria com a Caixin Media. A leitura acima de 50 pontos indica expansão dos setores manufatureiro e de serviços da segunda maior economia do mundo, que segue em franca recuperação do golpe do novo coronavírus sobre a atividade.

Bolsas da Ásia

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,03%, aos 26.809,37 pontos, mesma direção seguida pelo índice Kospi, de Seul, que subiu 0,76%, aos 2.696,22 pontos, máxima do dia. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,56%, para 26.728,50 pontos.

Já na China continental, não houve direção única. O índice de Xangai caiu 0,21%, aos 3.442,14 pontos, e o índice Shenzhen subiu 0,06%, para 13.970,68 pontos. Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 encerrou a quinta-feira em alta de 0,38%, a 6.615,30 pontos.

Bolsas da Europa

As Bolsas da Europa ampliaram o movimento de queda e foram às mínimas do dia após a divulgação de indicadores vacilantes. Os índices de gerentes de compras (PMIs) compostos de zona do euro e Reino Unido caíram para baixo da marca de 50 pontos e atestam o retorno da contração nos setores industrial e de serviços. Às 06h37, no horário de Brasília, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, cedia 0,31%, acompanhado pelo DAX, de Frankfurt (-0,49%), e pelo CAC 40, de Paris (-0,47%).

Petróleo

Voláteis, os contratos futuros de petróleo voltaram a cair após a Dow Jones Newswires informar, citando fontes, que a Opep + (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) está próxima de fechar um acordo para aumentar a produção da commodity energética a partir do próximo mês, apesar dos impactos da segunda onda de covid-19 sobre a demanda. Também pesou sobre os contratos o retorno de PMIs compostos da zona do euro e do Reino Unido ao terreno de contração. Às 06h41 (de Brasília), o barril do WTI para janeiro, contrato mais líquido, cedia 1,02%, a US$ 44,81, e o de Brent para fevereiro baixava 0,83%, para US$ 47,84.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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