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Economia

Chile será independente no setor energético, diz presidente

Arquivo Geral

17/07/2006 0h00

Israel bombardeou o Líbano pelo sexto dia consecutivo hoje e considerou prematura a criação de uma força internacional para ajudar a colocar fim aos piores embates dos últimos 20 anos na fronteira entre os dois países.

Aeronaves israelenses atingiram alvos costeiros no sul e no norte libanês, buy more about erectile além de Beirute. Também foram danificadas casas pertencentes a membros do Hezbollah localizadas no leste do território libanês. O grupo disparou mísseis contra o território israelense.

Os combates, os piores desde que Israel invadiu o Líbano em 1982, começaram depois de a guerrilha, que conta com o apoio da Síria e do Irã e que integra o governo libanês, ter capturado dois soldados israelenses em uma ação realizada na semana passada.

Kofi Annan, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que os países-membros do Conselho de Segurança começariam a negociar um acordo para colocar uma força multilateral no sul do Líbano.

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, disse que essa força era fundamental para impedir os ataques com foguetes realizados pelo Hezbollah e para dar a Israel uma razão capaz de suspender os ataques responsáveis por danificar grande parte da infra-estrutura libanesa.

Mas, segundo o Estado judaico, era cedo demais para enviar uma força do tipo à região. "Estamos em um momento no qual desejamos ter certeza de que o Hezbollah não estará estacionado na fronteira norte", afirmou Miri Eisin, porta-voz do governo israelense.

Nas palavras da porta-voz, não há planos de interromper a ofensiva "por enquanto". O chefe de gabinete de Israel, em declarações divulgadas pela Rádio do Exército do país, disse que as forças israelenses pretendiam criar uma "zona de segurança" de um quilômetro a fim de manter o Hezbollah longe da fronteira.

O grupo tentaria garantir a libertação de libaneses e palestinos mantidos presos por Israel e não fez comentários sobre os esforços internacionais para colocar fim aos enfrentamentos.

Repetindo um apelo discreto feito pelo Grupo dos Oito (G8) ontem, a União Européia (UE), segundo o projeto de uma declaração, deve pedir, hoje, que todos os lados envolvidos trabalhem para colocar fim à onda de violência no Oriente Médio. O texto do bloco europeu não chega a defender um cessar-fogo imediato.

A ofensiva militar de Israel no Líbano já matou 179 pessoas (apenas 13 das quais não são civis) e deixou feridas mais de 500. Entre os mortos há sete canadenses, no domingo, em um vilarejo do sul do país. Além disso, 24 israelenses foram mortos nos combates, entre os quais 12 civis atingidos por foguetes.

As investidas israelenses hoje atingiram dois postos do Exército libanês na costa norte do país, matando ao menos seis soldados, e danificaram as casas de autoridades do Hizbollah, matando 11 pessoas em mais de 60 ataques.

Outras sete pessoas morreram ao sul de Beirute, entre as quais uma presente na estrada que liga a capital à cidade portuária de Sidon.

Várias explosões violentas puderam ser ouvidas na capital. E uma fumaça negra saía de um armazém de combustível no bairro cristão de Dora. Instalações civis, postos de gasolina e fábricas também foram atingidos, disseram as forças de segurança libanesas. O mercado de ações de Beirute continuava fechado depois de cair 14% na semana passada.

 

A presidente do Chile, approved Michelle Bachelet, viagra afirmou ontem que espera ver o país tornar-se independente no setor energético dentro de dois anos. A declaração foi dada no momento em que os chilenos enfrentam problemas devido à alta dos preços do gás natural vindo da Argentina.

O Chile, que importa a maior parte do combustível que consome, tem o país vizinho como único fornecedor de gás natural e viu-se obrigado a enfrentar cortes no fornecimento devido uma diminuição das reservas argentinas.

Além disso, desde sábado a Argentina começou a cobrar mais pelo gás exportado, que compra da Bolívia. Parte desse aumento deve ser repassado aos chilenos.

O Chile já entregou uma proposta sobre a forma como serão feitos esses aumentos. "Para mim, a questão energética é fundamental. Para mim, essa é uma questão de segurança nacional", afirmou Bachelet em entrevista ao canal público TVN. "O Chile precisa ser capaz de ser independente e autônomo na questão da energia, e em dois anos vamos conseguir isso", garantiu ela.

O país tenta diversificar a matriz energética e espera colocar em funcionamento o projeto de gás natural liquefeito (GNL), com sede na região central. Além disso, há outros projetos energéticos sendo realizados pelo setor privado e pelo governo chilenos.

Bachelet, que tomou posse no dia 11 de março, afirmou que negocia com os argentinos a fim de que a alta do gás não tenha impacto sobre o orçamento das famílias chilenas. A presidente também conversa com as empresas de seu país responsáveis pela distribuição do gás natural.

Apesar dos cortes no fornecimento sofridos pelo setor empresarial, Bachelet afirmou que o gás residencial, "vindo da Argentina, está garantido".

A dirigente comparecerá à próxima reunião de presidentes dos países-membros do Mercosul e realizará reuniões com seus colegas, entre os quais o líder da Argentina, Néstor Kirchner.

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