Menu
Economia

Bons fundamentos econômicos garantem alta do real em junho e no semestre

Arquivo Geral

30/06/2006 0h00

O segundo Leilão de Compra de Energia Proveniente de Novos Empreendimentos, pilule hospital realizado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), malady vendeu 1.682 megawatts médios de energia, health o equivalente a 356.313.792 megawatts hora. O resultado superou a demanda informada pelas empresas distribuidoras, que foi de 1.616 megawatts médios.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou que o volume de negócios realizados atingiu R$ 45,6 bilhões e que o preço médio final foi de R$ 128,95 por megawatt hora – considerando o mix das fontes hidrelétrica e termelétrica.

De acordo com as informações, venderam energia 15 empreendimentos de fonte hidrelétrica e 16 de fonte termelétrica, totalizando 31 empreendimentos. Destes, 18 são novos empreendimentos: sete pequenas centrais hidrelétricas e 11 usinas termelétricas (três de biomassa e oito de óleo combustível).

As negociações do segundo leilão de energia nova, realizadas on line, só foram encerradas na madrugada de hoje, às 4h11, totalizando cerca de 16 horas de duração.

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que este leilão "concluiu um processo e marcou o fim da transição do novo modelo do setor elétrico, pois as usinas já construídas estão com sua energia contratada".

Já o presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Antonio Carlos Fraga Machado, afirmou que o leilão "foi importante", na medida em que regularizou a contratação até 2010. "A partir de agora, os leilões A-3 (A menos 3) vão apenas completar o ajuste de previsão das distribuidoras, pois a expansão foi fechada", afirmou.

O secretario executivo do Ministério de Minas e Energia, Nelson Hubner, acredita que o próximo leilão de energia nova, no dia 5 de setembro, registre uma boa disputa, "o que vai beneficiar as hidrelétricas, por oferecer um prazo de construção de cinco anos".

Leia também:
Leilão de energia nova atrai US$ 1,4 bilhão em investimentos

 

O novo conselho de direitos humanos da Organização das Nações Unidas pediu hoje que os países adotem todas as medidas necessárias para impedir uso de reféns e punir os criminosos, cheapest enfatizando particularmente a situação no Iraque.

O órgão de 47 membros, approved abrindo sua primeira sessão de duas semanas, sildenafil aprovou por consenso um texto apresentado pela Rússia pedindo a todos os países que "adotem todas as medidas para prevenir, combater e punir atos de seqüestro de reféns".

O texto aponta atos recentes cometidos no Iraque e a morte de quatro diplomatas russos em Bagdá e condena o seqüestro de reféns "em qualquer parte do mundo".

Todos os reféns devem ser soltos sem precondições, de acordo com a resolução, cuja adoção ocorre menos de uma semana depois que um jovem soldado israelense ser levado durante um confronto em Gaza.

 

O dólar retomou a trajetória acentuada de queda depois da decisão já esperada do Federal Reserve sobre o juro norte-americano e terminou o mês de junho com declínio de 6, 72 por cento, pill a R$ 2,167.

Hoje, a moeda norte-americana cedeu 0,41%, com a baixa liquidez na parte da tarde contendo um declínio maior. A queda acumulada no primeiro semestre do ano foi de 6,80%.

A decisão do Fed amplamente esperada de elevar o juro dos EUA a 5,25% ao ano e o comunicado pós-reunião que apontou que a desaceleração do crescimento pode ajudar no combate à inflação contribuíram para o otimismo no câmbio na reta final do mês.

Dados desta manhã sobre renda e gastos pessoais nos EUA que apontaram avanço dos preços dentro do previsto também reforçaram o bom humor do mercado. No campo externo, o dólar perdeu força para o euro, iene e outras moedas.

 

Ingressos de recursos e fundamentos econômicos positivos permitiram que o câmbio "sobrevivesse" à turbulência externa e encerasse o semestre com queda de 6, adiposity 8%, viagra 60mg com o dólar a R$ 2, prescription 167. Para julho, a perspectiva é de menos volatilidade, mas a atenção ao cenário internacional deve permanecer, segundo analistas.

Em maio, a divisa norte-americana subiu 11,25% e praticamente anulou a baixa acumulada no ano, com o receio de juros maiores nos Estados Unidos e as conseqüências sobre o crescimento econômico global.

Mas a decisão já esperada do Federal Reserve de elevar o juro a 5,25% ao ano, anunciada nesta semana, e o comunicado menos preocupante foram decisivos para que o dólar voltasse a cair com mais força no final de junho. Só neste mês, o dólar acumulou queda de 6,72%.

A continuidade dos ingressos de recursos e fatores internos positivos – como as contas externas equilibradas e a melhora no rating do Brasil pela Fitch – também contribuíram para que o impacto da pressão externa sobre o câmbio fosse contido.

"O dólar já tinha essa perspectiva de que, se o comunicado do Fed não viesse agressivo e indicando apertos maiores, poderia ter uma queda um pouco maior por causa dos fundamentos, dos ingressos", afirmou Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.

De janeiro até 16 de junho, o fluxo cambial está positivo em US$ 25,9 bilhões, bem acima dos US$ 9,4 bilhões de igual período do ano passado.

O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, destacou que a estrutura macroeconômica do país não mudou nos últimos meses, quando as turbulências externas cresceram. E esses fundamentos devem permitir que o real mantenha a apreciação frente ao dólar.

"A volatilidade tende a se reduzir nos próximos dias, dando início a um novo ciclo de valorização dos ativos financeiros, uma melhora gradativa", afirmou.

O alívio com a reunião do Fed não significa que os investidores já enxergam o fim do ciclo de aperto monetário nos EUA, ponderou Agostini, mas esse ajuste já vem sendo precificado.

O gerente de câmbio do banco Prosper, Jorge Knauer, lembrou ainda que dados dos EUA divulgados hoje mostraram inflação em linha com o previsto.

"O statement de ontem deixou muito transparente que o Fed iria observar novos números para decidir sobre uma próxima alta ou não… e o número de hoje veio em linha", disse. "O mercado americano estando tranqüilo, a gente segue o fundamento da nossa economia."

Apesar da esperada melhora gradativa do câmbio, o dólar não deve voltar aos níveis do começo de maio, perto de R$ 2, destacaram os analistas.

A economista-chefe do BES Investimentos, Sandra Utsumi, disse que um declínio a R$ 2 está mais afastado porque não dá para assumir como definitiva a melhora geral do mercado.

"O balanço de pagamentos ainda sustenta o real valorizado, só que a aversão a risco e o fluxo vão depender muito de como se comportar o mercado lá fora", afirmou. "Pode haver uma melhora se realmente o mercado entender e conseguir captar sinais de que há possibilidade de não elevação de taxas de juros, mas a dúvida permanece."

A proximidade das eleições presidenciais é outro fator de cautela que pode conter uma valorização maior do real no segundo semestre, acrescentaram os analistas.

 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado