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Economia

Bolsas de NY sobem, ainda animadas com expectativa de cortes do Fed; Dow Jones renova recorde

Segundo o City Index, a alta desta quinta é ainda reação dos comentários de Powell mais ‘dovishs’ que o esperado

Redação Jornal de Brasília

14/12/2023 18h37

Foto: Reprodução/ Shutterstock

As bolsas de Nova York fecharam em leve alta nesta quinta-feira, 14, após oscilarem durante a tarde, ainda na euforia após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmar na quarta-feira que o corte da taxa básica dos Estados Unidos já está sendo discutido.

O índice Dow Jones subiu 0,43%, aos 37.248,31 pontos, novo recorde histórico, o S&P 500 avançou 0,27%, aos 4.719,57 pontos e o Nasdaq fechou em alta de 0,19%, aos 14.761,56 pontos.

Segundo o City Index, a alta desta quinta é ainda reação dos comentários de Powell mais ‘dovishs’ que o esperado, após o Banco Central americano manter juros inalterados na quarta-feira. “O Natal chegou mais cedo para os mercados de ações, pois o Fed deu aos investidores o que eles queriam”, reforça. “O Fed também poderá ser motivado por preocupações de que uma recessão possa estar no horizonte se as condições financeiras não forem facilitadas”.

Já a CMC Markets avalia que o movimento ocorreu “à medida que os investidores se tornam mais otimistas na economia dos EUA para 2024”, com dados apontando para resiliência do país. Entre eles, estão as vendas do varejo, que subiram em novembro ante outubro, contrariando projeção de queda, e os pedidos de auxílio-desemprego, que caíram ante expectativa de alta.

Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, explica que a fraqueza vista durante a tarde nas ações, por sua vez, ocorreu devido a uma correção, após os índice chegarem a níveis “sobrecomprados”.

Entre destaques de alta, estão bancos como Goldman Sachs (+5,72%), Morgan Stanley (+6,32%) e Bank of America (+5,93%). Já empresas de energia subiram na esteira do petróleo, como Chevron (+3,68%) e Exxon Mobil (+2,69%). O setor energético foi inclusive o que mais subiu entre os 11 subíndices do S&P 500.

Estadão Conteúdo

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