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Economia

BC volta ao mercado e dólar fecha em alta, a R$ 2,18

Arquivo Geral

03/07/2006 0h00

Após operar em baixa durante a manhã por conta do cenário externo positivo, order recipe o dólar encerrou o dia em alta, impulsionado pela retomada de um leilão de compra de dólares pelo Banco Central. A divisa norte-americana fechou a sessão a R$ 2,18 reais, com avanço de 0,60%.

O BC realizou o leilão de compra de dólares nesta tarde, depois de um mês e meio de ausência. Segundo analistas, como o volume de negócios era fraco por ser véspera de feriado nos Estados Unidos, a autoridade monetária aceitou apenas uma proposta.

"Os investidores não estavam esperando, e com esse anúncio de que ele vai voltar, o dólar subiu", afirmou Alexandre Vasarhelyi, responsável por câmbio do banco ING. "O mercado acha que ele está de volta. Amanhã vai vir de novo, e depois também."

O BC anunciou apenas o leilão de hoje, mas a cautela pode predominar entre investidores diante da possibilidade de outras operações.

Essa expectativa fez com que os operadores pressionassem o dólar para cima, para vender a um preço mais favorável.

O diretor de câmbio do banco Paulista, Tarcísio Rodrigues, lembrou que o BC anunciou na semana passada que as compras de dólares do Tesouro no mercado devem atingir US$ 12,273 bilhões neste ano, e ainda faltavam US$ 1,211 bilhão para serem contratados.

Vale lembrar, porém, que o Tesouro compra dólares por meio de um agente, e os leilões de compra de dólares do BC têm como objetivo reforçar as reservas internacionais.

Rodrigues não descarta que o BC tenha atuado também para dar um suporte ao dólar, já que vem sofrendo pressão de vários setores que se dizem prejudicados pelo dólar baixo, principalmente exportadores.

No campo externo, o mercado ficou de olho no tom positivo das bolsas de valores norte-americanas após dados mais fracos que o esperado sobre o setor manufatureiro alimentarem apostas de que o Federal Reserve poderá não elevar mais os juros.

O crescimento do setor manufatureiro dos EUA desacelerou em junho, segundo dados do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês).

Os mercados nos EUA fecharam mais cedo nesta sessão e não operam amanhã pelo feriado do Dia da Independência.

 

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