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Concursos & Carreiras

Vem aí mais um concurso para o TJDFT

Tribunal deve oferecer 93 vagas para as funções de analista e técnico judiciário. Para formados em Direito serão abertas 25 oportunidades

Redação Jornal de Brasília

08/10/2021 7h33

Fachada do TJDFT. Foto: Divulgação

Elisa Costa e Gabriel Sousa
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Ontem, em um discurso na solenidade de lançamento do II Plano Distrital de Políticas para Mulheres, no Palácio do Buriti, o secretário de Economia, André Clemente, declarou que o documento vai fazer parte dos conteúdos exigidos na realização de provas de concursos públicos no Distrito Federal. A portaria sobre o novo plano foi assinada nesta quinta-feira, e será publicada oficialmente hoje, no Diário Oficial da União (DOU).

“Eu acabei de elaborar, com a permissão do governador Ibaneis, uma portaria que determina que em todos os concursos públicos a partir de agora, o Plano Distrital seja cobrado aos concursandos. Vai ter que ler”, explicou.
“Não é só para estudar o plano. […] As pessoas que vão fazer os concursos e que forem selecionadas, já vão ter ciência desse plano distrital. Todo mundo tem que ter consciência disso aqui”, complementou o secretário.

O II Plano Distrital de Políticas para Mulheres é um documento que consiste em um conjunto de propostas de políticas públicas elaboradas por órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil com o intuito de garantir a igualdade das mulheres e combater a discriminação de gênero.

Até o momento, não se sabe quando o documento, vinculado à Secretaria da Mulher, começará a se tornar um instrumento obrigatório nos processos seletivos públicos organizados pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

93 vagas no TJDFT

Na última terça-feira (5), foi aprovado em um Tribunal Pleno organizada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a realização de um concurso público que deverá prover 93 vagas para as funções de analista judiciário para contratação efetiva, e para técnico em cadastro reserva. A proposta foi aprovada na 17º Sessão Extraordinária, e, para entrar em vigor, precisa da aprovação do Congresso Nacional.

Durante a reunião, o presidente do TJDFT, o desembargador Romeu Neiva, destacou que 72% das seleções judiciárias são feitas em busca de profissionais graduados em Direito. Além da formação jurídica, o órgão também busca por concurseiros com graduação em Tecnologia da Informação. Segundo o Tribunal, estes ofícios não podem ser realizados por técnicos, tendo em vista as necessidades processuais e tecnológicas das instalações da corte.

Segundo a proposta, 35 vagas serão destinadas à contratação imediata de funcionários de apoio especializado em contabilidade (3), engenharia elétrica (1), administração (3), estatística (2), medicina psiquiátrica (2), medicina do trabalho (2), psicologia (destinado para cadastro reserva), serviço social (9), análise de sistemas (3), suporte em tecnologia da informação (3), análise de dados (5) e segurança da informação (5). Para os formados em Direito, há 25 oportunidades para oficial de justiça avaliador federal, e 29 para candidatos sem especialidade. Também há uma vaga para arquivologista.

As vagas de cadastro reserva consistem em oportunidades para técnicos sem especialidade, administrativos e de programação de sistemas, e de apoio especializado em enfermagem e programação de sistemas.

No último processo seletivo, realizado em 2015, 71.831 candidatos disputaram a chance de entrar em 80 vagas. Em alguns cargos, a disputa contou com mais de mil participantes por vacância. Em 2021, sete anos após o último concurso público, o TJDFT possui um déficit de 405 cargos vagos, sendo 219 no ofício de técnico judiciário e 186 de analista judiciário, segundo o Portal da Transparência do órgão.

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