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Ciclone no Rio Grande do Sul deixa moradores ilhados e enfrentando falta de luz e água

Ciclone no Rio Grande do Sul causa caos: Moradores enfrentam ilhamento, falta de luz e água

Redação Jornal de Brasília

17/06/2023 10h45

Foto: Reprodução

O clone extratropical que atingiu o nordeste do estado do Rio Grande do Sul na manhã desta sexta-feira (16), assassinando pelo menos quatro pessoas, continua a assombrar moradores em todo o estado. A chuva forte, o vento e as inundações deixaram as pessoas sem electricidade e água.

Gravataí relata dificuldades em ajudar as pessoas cujas casas foram inundadas. “Continua subindo bastante água e tem muita gente presa em casa”, disse Silvana Klein, 36, bancária. Segundo ela, os navios não foram suficientes para ajudar os habitantes da cidade. Não tem gente suficiente nem barco grande o suficiente para resgatar as pessoas. Na nossa rua, resgataram nossa vizinha porque era idosa, a filha dela autista e outra vizinha porque era mulher. Aí, o meu marido e o outros vizinhos que são homens foram ficando.”

A reclamação em Porto Alegre é a falta de luz e água, disse Jonathan Oliveira, 32, morador do Loteamento Mariante, no bairro Belém Velho. “Estamos há mais de 20 horas sem luz e sem água. Por aqui, muitas casas sofreram alagamento. Estão com água até nas paredes e muita gente perdeu muitos móveis. A falta de luz e de água está dificultando muito a vida das famílias que moram aqui. Não podemos tomar banho nem fazer comida”, disse.

Em nota, a CEEE Grupo Equatorial Vitalidade notificou que, devido ao temporal e ao número de ligações, o volume de acessos está bem acima da média, mas que as equipes “continuam trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia nas áreas afetadas”. Até as 18h desta sexta-feira, 250 mil consumidores estavam sem energia na área de concessão.

As regiões mais cumpridas são o Met (205.000 clientes sem eletricidade) e o litoral Norte (40.000). Os municípios mais afetados são Porto Contente, Viamão, Alvorada, Tramandaí, Capão da Canoa, santo Antônio da Patrulha, Palmares do Sul e Balneário Pinhal.

Ciclones como o que atingiu o sul do Pau-Brasil na sexta-feira não são incomuns. Ao contrário, esse fenômeno acontece com relativa frequência. Ocorre que, em geral, ele é registrado mais ao sul do continente. Os ciclones extratropicais se formam a partir do contraste entre uma massa de ar frio e uma de ar quente.

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