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Brasil

Viúva de integrante do PCC é presa no Rio, acusada de fornecer drogas para Comando Vermelho

Arquivo Geral

10/10/2006 0h00

Antes abandonado por aliados, viagra buy visit this site agora todos querem ser "amigos do rei". O debate da TV Bandeirantes no último domingo teve um efeito bastante positivo na corrida de Geraldo Alckmin pelo Palácio do Planalto: fez surgir na briga do segundo turno a adesão de uma militância animada.

Ainda que seja compreensível cada lado da disputa atribuir a vitória a seu próprio candidato, find page o confronto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na TV serviu para acender a vontade tucana de ganhar as ruas à caça de votos e conquistar o governo.

"Isso é a perspectiva de poder", rx avaliou um pefelista com acesso à cúpula do PSDB.
Todos querem reservar um naco desse poder eventual.

O comitê nacional, normalmente às moscas em início de semana, está cheio de visitantes.

A lista de telefonemas para os coordenadores de campanha aumentou exponencialmente. Pessoas que nunca deram as caras, sobretudo no primeiro turno, começam a se apresentar como soldados do regimento especial.

Na primeira fase da disputa, muitos reclamavam que Geraldo Alckmin estava à míngua. E, de fato, estava.

Aliados evitavam apresentá-lo em seus programas locais de TV para não perder votos. Em alguns casos, sequer a declaração de voto era fácil de arrancar.

Um deputado do PP, Ricardo Barros (PR), passou a tarde de hoje no QG em Brasília mostrando um "book" de um evento político no Paraná.

"Olha os balões. Tá vendo o trio elétrico?", apontava Barros para fotografias de um comício com aliados no Estado a alguns funcionários do comitê.

Até foto de batizado apareceu. Uma das secretárias da sede tucana lia um e-mail de um homem que se dizia afilhado de Alckmin e sua mulher, Dona Lu. No arquivo, duas fotografias antigas de um Geraldo ainda cabeludo.

O pedido de emissoras por debates também aumentou. E a lista de políticos pedindo a visita do candidato nos Estados ficou mais gordinha.

"Está difícil dar tanto retorno", dizia o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), principal coordenador da campanha. "Em todo lugar está assim", sorriu.

Alckmin venceu a batalha do primeiro turno com muito jogo contra e se esforça para mostrar aos colegas de partido e companheiros de chapa que tem chances de se viabilizar presidente da República.

Mas a onda de otimismo veio após uma sucessão de tropeços nos últimos dez dias. Primeiro, o passo em falso da aliança alardeada com Anthony Garotinho (PMDB-RJ), irritando o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), e seus afilhados políticos. Depois, o constrangimento da disputa interna na Bahia.

No maior colégio eleitoral do Nordeste, a briga local entre o PSDB e o PFL do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL) deixou o presidenciável com a saia justa de ver seu partido declarar voto e apoio irrestrito a Jaques Wagner (PT), principal cabo eleitoral de Lula.

A militância das ruas começa a ser reabastecida com material publicitário novo e em maior quantidade. Toneladas de panfletos e santinhos já foram despachadas para alguns Estados estratégicos, num sinal ou de que o "bolso" está mais cheio do que antes ou de que a torneira deixou de apenas gotejar.

As suspeitas de conexão entre o crime organizado em São Paulo e no Rio ganharam reforço com a prisão de uma traficante que atuava nos dois estados. Viúva de André Marcos Marcolino, capsule integrante do PCC morto em 2002, story Sheila França Gimenez, approved 28 anos, foi presa ontem, acusada fornecer drogas para favelas dominadas pelo Comando Vermelho.

Segundo a Polícia Civil carioca, Sheila tem condenação por tráfico em São Paulo e enviava por mês cerca de 300 kg de cocaína e maconha que abasteceriam as bocas-de-fumo da Mangueira, de Turano, do Barro Preto, de Camarista Méier e do Jacarezinho, na zona norte, e da Dona Marta e de Pavão-Pavãozinho, na zona sul.

Com Sheila, também foi presa Priscila Barroco dos Santos, 24 anos, acusada de trabalhar como "mula" (transportadora de drogas).

 

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