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Rei da cocaína no Brasil fazia cirurgias plásticas para fugir da polícia

A companheira de Lindomar se entregou à PF em agosto de 2024. Atualmente, ela está em liberdade provisória, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. A mulher não teve a identidade revelada pelas autoridades

Redação Jornal de Brasília

03/02/2025 13h34

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Foto: Reprodução

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Lindomar Reges Furtado, 46, apontado pela Polícia Federal como um dos maiores traficantes de cocaína do Brasil, foi preso no domingo (2). Segundo a polícia, o homem estava escondido em um condomínio de luxo no bairro Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.

Nome falso e cirurgias. Segundo a investigação, ele utilizava um nome falso e constantemente realizava procedimentos estéticos para mudar sua aparência e dificultar sua localização.

O traficante era procurado há três anos pela Polícia Federal. Ele estava foragido desde fevereiro de 2022, quando foi alvo da Operação Turfe, mas fugiu. Na ocasião, o alvo -que residia em um condomínio de luxo no Paraguai- fugiu na companhia de sua esposa, minutos antes dos policiais chegarem à residência.

A companheira de Lindomar se entregou à PF em agosto de 2024. Atualmente, ela está em liberdade provisória, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. A mulher não teve a identidade revelada pelas autoridades.

O preso tinha mandados de prisão em aberto, expedidos pela Justiça Federal do Rio de Janeiro e do Paraná. O homem é investigado por tráfico internacional de drogas, organização criminosa, contrabando e lavagem de dinheiro.

O suspeito foi encontrado na tarde deste domingo, na zona oeste do Rio. O Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado obteve um mandado de busca e apreensão para o imóvel onde o foragido foi encontrado. Durante a diligência, foram apreendidos R$ 55 mil em espécie, joias e documentos.

A Operação Turfe tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa. Segundo a polícia, a quadrilha era responsável por adquirir drogas em países produtores, como Bolívia, Peru e Colômbia e comercializá-las internacionalmente. Ao todo, a ação apreendeu mais de oito toneladas de cocaína, além de arrecadar cerca de R$ 11 milhões do grupo de criminosos no decorrer da investigação.

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