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Brasil

Prostitutas de MG pedem prioridade em vacinação

“Nosso trabalho é de contato físico diário e com várias pessoas. Somos muito vulneráveis e tínhamos que ser incluídas em algum grupo de risco”, disse a presidente da associação das profissionais do setor

Redação Jornal de Brasília

02/04/2021 7h09

Foto: Reprodução

Prostitutas de Minas Gerais pedem que o grupo de profissionais do sexo seja incluído entre os prioritários para a vacinação no estado. As mulheres decidiram, inclusive, suspender atendimentos por tempo indeterminado devido à pandemia de covid-19.

A presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Cida Vieira, confirmou a paralisação. “Nosso trabalho é de contato físico diário e com várias pessoas. Somos muito vulneráveis e tínhamos que ser incluídas em algum grupo de risco. Não queremos que nos passem na frente de ninguém, mas que nos vejam com olhos de humanidade”, disse Cida. As informações são do portal UOL.

“Somos tratadas à margem. Convivemos com doenças sexuais, cuidamos de famílias, mas não pensam em nós como um grupo que precisa de cuidados especiais, principalmente na pandemia”, lamentou a presidente da Aprosmig. “A gente só quer ter suporte justo e poder ser consideradas como pessoas que precisam de ajuda, muitas vezes mais que outras, mas não nos colocamos acima nem abaixo de ninguém.”

Cida disse que chegou a receber um suporte da Prefeitura de Belo Horizonte com distribuição de cestas básicas. Contudo, a presidente luta para que as profissionais do sexo sejam vistas no âmbito estadual e nacional como um grupo que precisaria de ao menos um auxílio emergencial.

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