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Brasil

Policiais penais federais reivindicam melhores condições

Polícia Penal Federal é responsável pela custódia de Marcola, Fernandinho Beira-Mar e outros líderes de facções criminosas

Redação Jornal de Brasília

14/05/2021 18h05

Policiais penais federais do país se mobilizaram, na manhã desta sexta-feira (14), para reivindicar a regulamentação da classe. Em um vídeo, um representante dos policiais afirma que o grupo irá seguir com as manifestação para cobrar a regulamentação dos profissionais, além de outras prerrogativas.

Em dezembro de 2019, quando a Polícia Pena Federal (PPF) foi criada, foi prometido aos agentes a regulamentação da classe, além de outras garantias. Após quase dois anos de espera, os agentes reivindicam a publicação da Medida Provisória 104 que regulamenta a carreira.

A mobilização ocorreu em todas as cinco unidades do Sistema Penitenciário Federal espalhadas pelo país. Um dos atos ocorreu em Brasília-DF, em frente à sede do Departamento Penitenciário Nacional. Na terça-feira (18), o grupo deve se organizar novamente para fazer as reinvindicações.

A Polícia Penal Federal é responsável pela custódia de Marcola, Fernandinho Beira-Mar e outros líderes de facções criminosas. Os policiais afirmam que, da forma como está, a falta de regulamentação deixa a segurança pública fragilizada.

“A Polícia Penal Federal foi criada no âmbito da constituição, e a mais de 500 dias esperamos essa regulamentação, para que se efetive algumas prerrogativas, que permitirão desempenhar a nossa função, com mais eficiência e efetividade, trazendo inclusive benefícios para a própria sociedade”, afirma Marcelo Adriano Ferreira, Representante no Paraná da FENAFEP (Federação de Agentes Federais de Execução Penal).

Mesmo durante os protestos, os trabalhos dentro das penitenciárias não foram interrompidos, já que parte do efetivo ficou trabalhando para garantir a segurança das unidades.

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