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Brasil

PM mata esposa, atira em colegas e se mata, em Pernambuco

A esposa foi morta na cidade de Cabo de Santo Agostinho, local em que o assassino também invadiu o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM)

Redação Jornal de Brasília

20/12/2022 19h05

Foto: Banco de imagens

No fim da manhã desta terça-feira (20), o policial militar Guilherme Barros matou a esposa grávida de três meses, depois invadiu um batalhão da PM e matou um colega e feriu outros três, em Pernambuco. O assassino, que trabalhava no batalhão, se matou após o crime.

A esposa foi morta na cidade de Cabo de Santo Agostinho, local em que o assassino também invadiu o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), e atirou contra os colegas.

Familiares socorreram a mulher, que foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Cabo de Santo Agostinho, mas nem ela nem o bebê resistiram aos ferimentos.

Depois de disparar contra a esposa, o PM parou um carro que passava pela rua e foi até o batalhão em que trabalhava. Ele entrou na sala de monitoramento e disparou contra os colegas de profissão. O policial se matou após os crimes.

O corpo do tenente morto foi levado para o IML Recife. Dois PMs baleados no batalhão foram transportados para o Hospital Português, na área central da cidade.

Um terceiro policial foi levado para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, de onde recebeu alta. A major, foi a vítima que mais precisou de doação de sangue e recebeu a ajuda de colegas da corporação.

As vítimas

Claudia Gleice da Silva estava grávida, era esposa do soldado e morreu após chegar na UPA. Wagner Souza era tenente da PM e morreu após ser baleado na sede do 19º BPM.

Aline Maria, major da PM, passou por cirurgia e foi encaminhada para a UTI. Paulo Rebelo, cabo da PM, foi ferido no ombro e está internado. Maurino Uchoa, sargento da PM, foi atendido e recebeu alta médica.

De acordo com a SDS, os crimes que ocorreram na sede do 19º BPM serão apurados por meio de Inquérito Policial Militar, enquanto o assassinato da esposa do soldado Guilherme será apurado pela Polícia Civil.

A Força Tarefa de Homicídios registrou a morte de Claudia Gleice da Silva como feminicídio. Segundo a corporação, as investigações serão feitas pela 14ª Delegacia de Polícia de Homicídios.

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