Menu
Brasil

Operação confisca bens e bloqueia R$ 1 bilhão do tráfico de drogas em SC

A operação foi conduzida pela Decod (Delegacia de Combate às Drogas) do DIC (Departamento de Investigação Criminal da Capital) da Polícia Civil

Redação Jornal de Brasília

27/10/2023 11h32

Imagem: Reprodução/PCSC

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Uma operação policial realizada nesta sexta-feira (27), em Florianópolis, confiscou bens, suspendeu atividades de empresas e bloqueou R$ 1 bilhão em contas bancárias de integrantes de uma quadrilha especializada em lavar dinheiro para o tráfico de drogas.

A operação foi conduzida pela Decod (Delegacia de Combate às Drogas) do DIC (Departamento de Investigação Criminal da Capital) da Polícia Civil de Santa Catarina.

Segundo o delegado Walter Loyola, da Decod, as investigações duraram um ano e meio e identificaram 28 indivíduos que estariam cometendo crime de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas em diversos municípios, em especial na região norte de Florianópolis.

Um dos principais objetivos da operação foi desestruturar financeiramente a organização, com o bloqueio de R$ 1 bilhão em ativos. A quadrilha realizou movimentações superiores a R$ 800 milhões durante o período em que foi investigada.

Cerca de 250 agentes foram destacados para cumprir 84 mandados de busca e apreensão nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo.

Além do dinheiro, os policiais identificaram e confiscaram mais de 20 imóveis usados pela quadrilha para lavagem de dinheiro e armazenamento de entorpecentes.

Até o momento, 33 veículos de luxo foram apreendidos pelos agentes e 22 empresas tiveram as atividades suspensas. Elas pertenciam a vários ramos, como construtoras e supermercados, e eram usadas para lavar o dinheiro oriundo do tráfico.

“Os suspeitos utilizavam se de empresas de fachadas para transformar o dinheiro ilícito em aparentemente lícito. Desta forma, o Poder Judiciário determinou o bloqueio das atividades econômicas de todas as empresas envolvidas com o crime”, disse Walter Loyola, delegado da Decod.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado