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Brasil

Nise Yamaguchi volta a defender uso de cloroquina sem estudos científicos comprovados

Nise ainda disse que aceitaria um convite para assumir a pasta da Saúde e classificou como “chamamento de uma sociedade”

Redação Jornal de Brasília

18/05/2020 17h14

A médica e imunologista Nise Yamaguchi, uma das cotadas para assumir o ministério da saúde, voltou a defender o uso da cloroquina para tratar casos leves de coronavírus. 

A médica, mesmo sem apresentar provas da eficácia do remédio, criticou os estudos que comprovaram a toxicidade da substância e afirmou que a opinião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o uso do medicamento se baseia em estudos, só não disse quais. 

“Ele não teve essa posição por minha causa, foi a partir de conversas que ele teve com setores que tratam disso. Ele recebeu estudos importantes”, disse.

“Aparentemente, o número de mortes no Brasil é grande, mas vejo pouca gente querendo tratar”, reclamou Nise

A médica continuou a defender a medicação “Vários médicos estão tomando hidroxicloroquina. A gente precisa considerar que o fato de você ter a oportunidade de trazer o paciente para uma situação menos grave”. 

Yamaguchi disse que existe um estudo do New England Journal of Medicine que mostraria que a toxicidade da hidroxicloroquina é baixa. Mas, a mesma publicação divulgou que o uso da cloroquina é ineficaz no tratamento da Covid-19. 

Nise ainda usou a oportunidade para falar que aceitaria um convite para assumir o Minsitério da Saúde, sem líder desde a saída de nelson Teich “Não é um desafio que depende da minha pessoa, mas um chamamento de uma sociedade”, lembrou. 

Ela também defendeu o afrouxamento das regras de isolamento social. “Praias vazias, sendo que se pode ser distanciamento de 2 metros, parques. Aumentou suicídio, violência doméstica, depressão. Uma pessoa sozinha jamais conseguiria resolver. Não é só cloroquina, é muito mais que isso”, defendeu. 

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