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Brasil

Mulheres vítimas de violência doméstica iniciam curso de Corte e Costura em Jataí (GO)

Além dos cursos, a qualificação, que tem duração de três meses, dará as alunas auxílio financeiro de bolsa, auxílio-transporte e auxílio alimentação

Redação Jornal de Brasília

11/02/2021 17h49

Foto: Reinaldo Canato

Projeto que promove qualificação profissional e encaminhamento de pessoas em situação de vulnerabilidade ao mercado de trabalho formal ganhou mais uma edição em cerimônia realizada segunda-feira (08), em Jataí (GO).  Cerca de quinze mulheres vítimas de violência doméstica farão o curso de Corte e Costura.

Além de cursos, a qualificação “Mais Um Sem Dor”, que tem duração de três meses, dará as alunas auxílio financeiro de bolsa, auxílio-transporte e auxílio alimentação. O projeto é realizado por uma parceria entre o Ministério Público do Trabalho de Goiás, o Juizado Especial de Violência Doméstica de Jataí, a Prefeitura do município e o Senai.

“É uma iniciativa que traz, além da qualificação profissional, dignidade e formação humana a grupos em situação de vulnerabilidade. E é um projeto que vem sendo desenvolvido desde 2018 aqui em Goiás e que a cada edição ganha novos parceiros e apoiadores. Nesse que se inicia hoje, temos tido um grande suporte por parte do Juizado Especial da Violência Doméstica, que solicitou a realização do projeto aqui na cidade”, destacou Ranieri.

Empregabilidade e dignidade – O financiamento do “Mais Um Sem Dor” (maisumsemdor), incluindo o pagamento integral do curso no Senai, é feito por meio das destinações de recursos financeiros feitas pelo MPT em Goiás e pela Justiça do Trabalho (@trtgoias), a partir da penalização de empresas que desrespeitaram normas trabalhistas. A Organização Internacional do Trabalho (oit_brasil) e o Senai (@senaigoiasoficial) são apoiadores da iniciativa.

Desde outubro de 2018, o projeto proporciona qualificação profissional, formação humana e encaminhamento ao mercado formal de trabalho a grupos em situação de vulnerabilidade socioeconômica do nosso Estado. Já passaram pelo “Mais Um Sem Dor” cerca de 400 pessoas, que foram selecionadas entre: mulheres vítimas de violência doméstica; trans; travestis; mulheres que cumprem pena em regime fechado; pessoas em situação de rua; e mulheres negras.

Informações do Ministério Público do Trabalho (GO)

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