Após uma votação realizada no domingo (1), os policiais militares decidiram pelo fim do motim da categoria que já durava 13 duas no Estado do Ceará. O período representou um caos para o povo cearense: foram mais de 200 pessoas mortas, embora a Secretaria de Segurança Pública tenha deixado de divulgar os números nos últimos dias da greve.
Os PMs, que já têm de voltar ao trabalho nesta segunda-feira (2), aceitaram proposta da comissão especial, formada pela Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Justiça e a OAB do Estado. A anistia aos amotinados, tão pedida nos últimos encontros, não faz parte da proposta.
No entanto, a proposta assegura aos policiais um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, além do apoio de instituições como a OAB, a Defensoria Pública e o Exército.
Os salários dos policiais também será revisto, mas ainda não há uma confirmação de valores.