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Brasil

Moraes solta 4 suspeitos de fraudar cartão de vacina de Bolsonaro e aliados

Moraes determinou a soltura de dois ex-ajudantes de Bolsonaro e outras duas pessoas, que estavam presos há mais de 4 meses

Redação Jornal de Brasília

19/09/2023 19h34

f- Carlos Moura/STF

Nesta terça-feira (19), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou soltar quatro suspeitos que estavam sendo investigados pelo suposto envolvimento na fraude nos cartões de vacinação do ex-´presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus familiares e aliados.

Moraes determinou a soltura de dois ex-ajudantes de Bolsonaro e outras duas pessoas, entre eles: o sargento Luis Marcos dos Reis e o capitão Sérgio Cordeiro, que faziam parte da equipe do ex-presidente, além do ex-major Ailton Barros e de João Carlos de Sousa Brecha, ex-secretário municipal de governo de Duque de Caxias (RJ).

Presos há desde 3 de maio, eles foram alvos da operação Venire, da Polícia Federal. Durante o ocorrido, a PF também prendeu o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, além de fazer buscas na casa do ex-presidente em Brasília.

Segundo a Folha de S. Paulo, além de Cid, outros dois presos já haviam sido soltos. Moraes também já havia liberado o ex-policial militar Max Guilherme Machado de Moura, outro ex-assessor de Bolsonaro.

De acordo com o magistrado, as prisões não são mais necessárias. Isso porque a PF já encerrou suas diligências, logo, a liberdade dos quatro suspeitos não pode mais interferir nas investigações.

O ministro cancelou o passaporte e suspendeu o porte de arma dos investigados. Todos eles também terão que usar tornozeleira eletrônica, ficarão proibidos de usar redes sociais e de se comunicar com outros envolvidos no caso.

“No atual momento procedimental, o encerramento de inúmeras diligências realizadas pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por mais de 1 vez e após ser decretada sua incomunicabilidade com os demais investigados, apontam a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva”, conclui o membro do Supremo na decisão de soltura dos investigados.

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