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Brasil

Maioria dos brasileiros que não tomaram a 2ª dose eram da Coronavac

O ministro havia informado sobre o alto número de pessoas que não completaram o esquema vacinal e garantiu que a grande quantidade não era por falta de vacinas

Geovanna Bispo

11/08/2021 15h33

Vacina CoronaVac no HUB. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a maioria dos sete milhões de brasileiros que não voltaram aos postos para tomar a segunda dose das vacinas contra a covid-19 eram da Coronavac.

Questionado se esse dado pode estar relacionado a falta de confiança na vacina, Queiroga disse esperar que todos os brasileiros tenham “credibilidade em todos os imunizantes”. Ainda assim, ele afirmou que a Coronavac tem uma “eficácia menor”.

“Quero que as pessoas tenham credibilidade em todos os agentes imunizantes e procurem as salas de vacinação para tomar a segunda dose. Sobretudo porque essa vacina tem uma tecnologia que é mais conhecida, que é com vírus inativado, e tem, pelos estudos, uma eficácia menor. É fundamental que se tome a segunda dose”, afirmou.“Quero que as pessoas tenham credibilidade em todos os agentes imunizantes e procurem as salas de vacinação para tomar a segunda dose. Sobretudo porque essa vacina tem uma tecnologia que é mais conhecida, que é com vírus inativado, e tem, pelos estudos, uma eficácia menor. É fundamental que se tome a segunda dose”, declarou.

Ontem, durante evento, o ministro havia informado sobre o alto número de pessoas que não completaram o esquema vacinal e garantiu que a grande quantidade não era por falta de vacinas.

De acordo com o chefe da pasta, não existem justificativas para a população não completar o esquema vacinal. “É um esforço hercúleo que todos nós aqui fazemos para conseguir vacinas para a população brasileira, então, não justifica que as pessoas não busquem as salas de vacinação para tomar a segunda dose”, criticou.

Atualmente, apenas 45 milhões de brasileiros tomaram a segunda dose, sendo que 107 tomaram a primeira. Ao todo, foram distribuídas mais de 184 milhões de doses para todos os estados e o Distrito Federal e quase 153 milhões aplicadas.

Dos quatro imunizantes utilizados no país, o que tem o maior tempo entre as doses é a Astrazeneca, com três meses de intervalo. Seguido dela está a da Pfizer, com um mês e meio, e por fim a Coronavac, com um mês. A última vacina utilizada é a Janssen, que necessita de apenas uma dose.

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