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Brasil

Justiça nega novo pedido de habeas corpos para Jairinho e Monique

Casal está preso desde o último dia 8, suspeitos de envolvimento na morte do filho de Monique, Henry Borel

Redação Jornal de Brasília

16/04/2021 9h08

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou mais um pedido de habeas corpus para o vereador Dr. Jairinho e a namorada, a professora Monique Medeiros. É o segundo feito desde que o casal foi preso, no último dia 8 de abril.

Ao negar o pedido, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do TJRJ destacou que prisão temporária é cabível “quando imprescindível para as investigações do inquérito policial”.

Jairinho e Monique são suspeitos de envolvimento na morte de Henry Borel, 4 anos, filho de Monique. O caso é investigado desde o óbito do garoto, no dia 8 de março, e os desdobramentos têm indicado participação do casal no caso. A Polícia Civil ainda colhe depoimentos de pessoas próximas à família.

Comendo sanduíche

Um vídeo obtido pelo jornal Extra mostra o próprio diretor da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica-RJ, entregando um sanduíche a Jairinho. As imagens trazem à tona a suspeita de que o vereador estaria tendo regalias no presídio. Veja:

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse que analisou as imagens e decidiu não punir o diretor porque, segundo a pasta, o lanche dado a Jairinho é oferecido a todos os presos que estejam aguardando audiências.

Mãe dava remédio para ansiedade

Em novo depoimento à polícia Civil sobre o chamado Caso Henry, a empregada da família, Leila Rosângela de Souza, contou que o casal tomava muitos remédios e que também dava medicamentos a Henry. O vereador Dr. Jairinho, padrasto de Henry Borel, e a mãe, Monique Medeiros, foram presos há uma semana suspeitos de envolvimento na morte do garoto.

Leila afirmou que Monique havia explicado a ela que os remédios “eram dados porque Henry não dormia direito, passava muito tempo acordado”. Henry tomava remédio para ansiedade três vezes ao dia. O nome do medicamento ainda não foi revelado.

A doméstica disse ainda que Henry “chorava o tempo todo” e vomitava de vez em quando. Durante uma das crises de choro, a mãe, Monique Medeiros, falou que ele era “muito mimado” e que, se ele continuasse chorando à toa, ela “levaria ele para morar com o pai dele”. Segundo a empregada, Henry teria respondido que não queria morar com o pai.

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