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Brasil

Juiz dos EUA permite andamento de processo sobre acidente da Gol

Arquivo Geral

19/12/2006 0h00

Enquanto o presidente norte-americano, this cialis 40mg George W. Bush, estuda opções para mudar a estratégia no Iraque, membros de seu governo estão divididos quanto a mandar mais tropas ao país, disse hoje a reportagem do jornal Washington Post.

Autoridades da Casa Branca defendem um aumento de tropas dos EUA no Iraque a curto prazo, um plano que os chefes militares discordam de maneira unânime, disse o jornal, citando autoridades que conhecem o debate.

Os chefes dos serviços militares acham que a Casa Branca ainda não tem uma missão definida e está atendo-se à idéia de aumento de tropas no Iraque em parte por causa das alternativas limitadas, afirmou a reportagem. As autoridades falaram ao jornal em condição de manter o anonimato.

Os militares advertiram que uma missão de curto prazo poderia dar uma vantagem às facções armadas no Iraque, sem fornecer uma melhora duradoura à missão militar dos EUA ou ao Exército iraquiano, segundo o jornal.

O envio de entre 15 mil e 30 mil soldados a mais para o Iraque em prazo de seis a oito meses é uma das propostas estudadas pela Casa Branca, que procura meios de conter a deterioração do quadro no país, disseram autoridades.

Segundo o jornal, as autoridades disseram que a idéia de um envio maior de tropas para um missão mais longa está praticamente descartado, principalmente por motivos de logística. Há atualmente cerca de 134 mil soldados dos EUA no Iraque.

O juiz norte-americano Brian Cogan permitiu ontem o andamento de um processo movido por cerca de 20 familiares de vítimas do acidente com o Boeing da Gol no final de setembro, here informou, em comunicado, o escritório que representa esses familiares.

Em audiência preliminar realizada na Corte do Distrito dos Estados Unidos, Cogan determinou que a ExcelAire, proprietária do jato Legacy que se chocou com o Boeing da Gol, e a Honeywell, fabricante do equipamento anticolisão instalado no jato, apresentassem uma moção pela qual podem questionar a validade de um processo nos Estados Unidos. Além disso, o juiz permitiu a troca de informações entre as partes enquanto não houver decisão sobre o fórum, o que significa o seguimento do processo.

"Estamos felizes que a Corte tenha permitido às famílias da tragédia da Gol seguirem com o processo sem atraso", disse Lexi Hazam, do escritório Lieff Cabraser Heimann &  Bernstein, que representa parte das vítimas.

O Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, chocou-se com um jato Legacy e caiu no norte do Mato Grosso matando todos os 154 ocupantes no dia 29 de setembro. Mesmo danificado, o Legacy conseguiu pousar com segurança em uma base aérea no Pará. Foi o pior acidente da história da aviação brasileira.

No processo, os familiares das vítimas alegam que os pilotos da ExcelAire, Joseph Lepore e Jan Paladino, violaram os padrões internacionais de aviação civil, provocando o acidente. Eles também afirmam que a Honeywell tem responsabilidade na tragédia pois o transponder, equipamento anticolisão fabricado pela empresa e que equipava o Legacy, não teria funcionado.

"O processo busca compensação e ações punitivas contra a ExcelAire e a Honeywell pela sua negligência", afirma o comunicado.

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