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Brasil

Homem que se passava por policial federal é preso no Rio de Janeiro

A investigação mostrou ainda que o homem também cometeu o delito de armazenamento de imagens de abuso sexual infantil

Camila Bairros

24/10/2023 11h59

Foto: PF

A Polícia Federal deflagrou hoje (24) a operação Frank, com o objetivo de interromper a atuação de um homem que se passava por agente da PF não só em ambientes internos e privados, como em espaços públicos.

Foi cumprido um mandado de prisão preventiva e outro de busca e apreensão em desfavor do investigado, na cidade de São Gonçalo-RJ.

O homem teria “prestado um serviço” de apoio e segurança em ambos os turnos das últimas eleições em uma zona eleitoral de São Gonçalo. Segundo relato de um servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), ele estava uniformizado e portava uma suposta arma de fogo, além de distintivo.

O investigado também mantinha em seu celular fotos usando uniforme com emblemas da Polícia Federal, assim como colete tático, distintivo e suposta arma de fogo. O falso policial utilizava-se, ainda, de fotos tiradas em frente à Superintendência da PF no Rio de Janeiro para embasar sua história. Com o uso indevido dos símbolos da corporação, o criminoso se aproveitou de terceiros para subtrair dinheiro e até veículo de uma vítima.

Além do crime de falsificação e uso do selo ou sinal público, as investigações revelaram que o homem também cometeu o delito de armazenamento de imagens de abuso sexual infantil, já que foram encontradas em seu aparelho celular mídias contendo abuso sexual de crianças e adolescentes.

O criminoso já havia sido alvo de uma ação da PF em agosto deste ano, quando policiais federais apreenderam um aparelho celular, algemas, calça tática, coturno, colete tático com símbolo da corporação e a inscrição “POLÍCIA FEDERAL”, duas camisas com símbolos da PF, coldres, um simulacro de arma de fogo, dois rádios comunicadores, além de outros acessórios que eram utilizados pelo preso.

O investigado responderá pelos crimes de falsificação do selo ou sinal público e armazenamento de conteúdo pornográfico infanto-juvenil, cujas penas máximas somam 10 anos de reclusão.

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