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Brasil

Formada rede de pesquisadores para investigar chikungunya no Brasil

Willian Matos

10/05/2019 19h17

chikungunya

Coordenada pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz), foi lançada nesta sexta-feira (10) a Rede de Pesquisa Clínica e Aplicada em Chikungunya (Replick). Pesquisadores de 11 centros de pesquisa em nove estados brasileiros fazem parte da iniciativa e se reuniram em simpósio no Rio de Janeiro.

O grupo inclui profissionais da saúde (médicos, fisioterapeutas e psicólogos), economistas, cientistas sociais, entre outros. Além da evolução dos quadros clínicos, os pesquisadores querem mapear como a doença impacta no trabalho, no lazer e no estado psicológico e emocional dos diagnosticados. A abrangência da rede vai permitir a investigação de dois mil casos de chikungunya das cinco regiões do país.

“A gente quer dados para entender melhor a doença e quais as formas de amenizar o sofrimento das pessoas. Havia uma impressão de que a doença causava dor e não causava óbito, mas isso está sendo revisto”, disse
diz o coordenador do INI/Fiocruz, André Siqueira, que também coordena a Replick. “Pode ser devido tanto ao efeito do próprio vírus como por ser uma doença que causa muita dor e leva ao uso de medicações que podem ser tóxicas em alta quantidade e isso acaba sendo outro fator de complicações”, concluiu.

Até meados de abril, o Brasil teve 24 mil casos de chikungunya confirmados, uma taxa de incidência de 11,6 casos para cada 100 mil habitantes. Em tratamento há quatro anos, Vanessa diz que já sente efeitos colaterais dos medicamentos, como problemas no estômago, enjoos e desequilíbrios no diabetes que trata desde a infância.

Com informações da Agência Brasil

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