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Brasil

Ex-sargento é indiciado por falsificação para venda e porte de armas

A Polícia Federal teria chegado até Douglas por uma testemunha abordada por ele.

Redação Jornal de Brasília

14/02/2022 16h35

Foto: Reprodução/Agência O Globo

Ex-sargento do Exército é indiciado como um dos envolvidos no esquema de falsificação de documentos para venda de portas de armas no Rio de Janeiro. Douglas de Amorim Azevedo foi indiciado por falsificar documentos de caçador, atirador e colecionador (CACs) e por vender porte de armas exclusivo para militares, mostrou ontem o “Fantástico”, da TV Globo.

A Polícia Federal teria chegado até Douglas por uma testemunha abordada por ele. O esquema foi alvo, na quinta-feira (10), da Operação Confesso, que terminou com três presos e nove armas apreendidas.

O ex-militar se apresentava como sargento e despachante e usava a experiência na Diretoria de Produtos Controlados do Exército para falsificar e vender documentos para compra e registro de armas.

“Ele me ofereceu porte do CR (certificado de atirador esportivo), do Craf (certificado de registro de arma de fogo), do CAC, e ofereceu um documento, que cheguei a adquirir. A mesma assinatura do coronel que fez o meu original fez o falso, então pensei que era verdade”, afirmou uma testemunha.

Segundo as investigações, o ex-militar e três lojas de armas em Mesquita e São João de Meriti atuavam juntos no esquema. As empresas entregavam as armas sem conferir os documentos nem exigir a guia de tráfego.

A quadrilha guardava cópias dos papéis falsificados, inclusive com bilhetes deixados por compradores: “Tenho ciência que estou retirando arma sem guia de tráfego provisória”.

“Conheço muitos amigos que foram na loja e retiraram a arma com documento falso”, disse a testemunha. O dono da loja tem que saber que é falso.

O ex-sargento do Exército nega as acusações.

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