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Brasil

Empresas do ramo de café são acusadas de sonegar R$ 1 bilhão em impostos

Receita Federal e receitas estaduais atuam em conjunto e cumprem 220 mandados judiciais em quatro estados

Redação Jornal de Brasília

16/03/2021 11h09

Divulgação/PCPR

Empresas do ramo de café estão sendo investigadas por sonegação de cerca de R$ 1 bilhão de impostos. Nesta terça-feira (16), uma força-tarefa composta pela Receita Federal e pelas receitas estaduais de Paraná, Minas Gerais e São Paulo cumprem 220 mandados judiciais. A operação foi batizada de Operação Expresso.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) também atua na operação. Dentre os 220 mandados, são 35 de prisão temporária, 124 de busca e apreensão e 61 de sequestro de bens. As ordens são cumpridas em quatro estados: Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

Foto: Divulgação/PCPR

Segundo as investigações, iniciadas em 2019, as empresas estariam desviando impostos estaduais e federais, multas e correção monetária. Atacadistas e corretores de café de Londrina-PR vendiam o produto sem nota fiscal ou com informações falsas nas notas, afirma a PCPR.

Em ambos os casos, a mercadoria era oriunda de Minas Gerais e do Espírito Santo e comercializada por cooperativas e produtores rurais. De acordo com a polícia, as notas fiscais eram destinadas a empresas de fachada de MG e de São Paulo.

As empresas emitiram mais de R$ 6 bilhões em notas fiscais, entre janeiro de 2016 e fevereiro de 2021, sendo R$ 2 bilhões só em 2020. Só em Minas, os valores que deixaram de entrar nos cofres públicos ultrapassam R$ 350 milhões.

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