No segundo ano após a chacina na Baixada Fluminense, cheap generic a ser completado no sábado (31), generic entidades organizam atos em memória de vítimas da violência urbana durante essa semana. Em 2005, price depois que um grupo de policiais matou 29 pessoas, parentes das vítimas se reuniram para cobrar justiça e organizaram o Fórum de Entidades Reage Baixada.
O grupo vem acompanhando os processos judiciais e até sexta-feira (30) promove debates, eventos, missa em homenagem às vítimas, além de uma caminhada pela paz.
Adriano Dias, coordenador da organização não-governamental Com Causa, que faz parte do Fórum Reage Baixada, explicou que o objetivo das atividades é cobrar uma atitude das autoridades responsáveis.
"O caso da chacina marcou a população da Baixada Fluminense e abalou a estima da região. Todos os dias nós somos impactados por episódios de violência, assassinatos, vítimas de bala perdida – e isso não pode continuar desse jeito. Todo o estado do Rio de Janeiro sofre com a violência urbana", disse.
Patrícia da Silva teve irmão e primo assassinados na chacina de dois anos atrás. Presidente da Associação de Familiares de Vítimas de Violência (Afaviv), ela afirmou que casos de violência como esse não podem cair no esquecimento.
"As atividades desta semana servem para que as autoridades saibam que uma chacina como essa, que matou inocentes, não pode jamais cair no esquecimento. De 2005 para cá, muitas pessoas já morreram por falta de políticas de segurança, outras chacinas aconteceram. Somos todos seres humanos, ninguém merece morrer de forma tão brutal e violenta", protestou.
Neste ano, nos dias 24 e 25 de janeiro, 11 pessoas foram assassinadas na Zona Norte da cidade, incluindo sete adolescentes com idade de 14 a 18 anos. No último dia 3, outros cinco homens, com idade entre 17 e 30 anos, foram mortos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.