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Brasil

CNMP cobra posicionamento do MPCE sobre fotos vazadas e pedofilia com estudantes do Ceará

Pelo menos 4 professores já foram demitidos das escolas após o escândalo ter sido denunciado via Exposed em redes sociais em Fortaleza, Cariri e Sobral

Redação Jornal de Brasília

25/06/2020 15h54

Por meio do Presidente da Comissão da Infância e Juventude, conselheiro Otávio Luiz Jr., o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), cobra explicações do procurador Manoel Pinheiro acerca do vazamento de fotos de menores e assédio por meio de professores particulares. 

Pelo menos 4 professores já foram demitidos das escolas após o escândalo ter sido denunciado via Exposed em redes sociais em Fortaleza, Cariri e Sobral. A apuração está sendo feita pela Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público do Ceará (MPCE) ainda não se manifestou. O CNMP quer Informações , tanto que abriu um Procedimento Interno da Comissão da Infância cujo protocolo tem o PIC n° 412/2020-00 assinado pelo conselheiro Otávio Luiz Rodrigues Júnior.

Veja o documento:

Polícia identifica suspeitos

A Polícia Civil do Ceará já identificou diversos envolvidos em um escândalo sexual que vitimou adolescentes e jovens estudantes de várias escolas particulares de Fortaleza e de cidades das regiões Norte e Sul (Cariri) do estado.

Até professores de colégios particulares foram identificados e um deles já demitido pela direção do estabelecimento de ensino. O Departamento de Inteligência Policial (DIP) auxilia a Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) nas diligências presenciais e virtuais.

O escândalo no Ceará já tem repercussão nacional. O crime foi descoberto a partir de denúncias feitas pelas próprias vítimas e amigas em um aplicativo de celular.

Ao tomar conhecimento do fato, o secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, delegado federal André Costa, determinou à Delegacia Geral da Polícia Civil a imediata apuração do caso e a identificação dos responsáveis.

A Polícia já sabe que adultos e adolescentes participavam do crime que consistia no compartilhamento de imagens pornográficas (fotografias e vídeos) de jovens e adolescentes, garotas das classes média e alta que foram convencidas pelos pedófilos a fornecer as imagens a administradores de um grupo criado no aplicativo WhatsApp exclusivamente para difundir o conteúdo pornográfico. No relato das vítimas, os autores do crime chegavam a chantagear e ameaçar as garotas para que elas não tornassem público o caso.

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