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Chuva forte atinge São Sebastião dois meses depois de tragédia

Foram registrados alagamentos e ao menos um deslizamento de terra no km 159 da SP-55, na altura de Boiçucanga. O local foi liberado

FolhaPress

19/04/2023 10h27

Trecho da rodovia SP-55 Rio-Santos entre o centro de São Sebastião e o bairro de Boiçucanga, na altura da praia Toque Toque, após deslizamentos no litoral norte de São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A população de São Sebastião voltou a sofrer na noite de terça-feira (18) com chuvas fortes dois meses depois da tragédia que deixou 63 mortos na cidade. A prefeitura divulgou, em redes sociais, alertas de risco alto de deslizamento de terra e alagamentos para Juquehy, Boiçucanga e Toque-Toque Pequeno.

A cidade contava com uma previsão de chuva de 45 mm, mas o volume chegou a 75 mm em seis horas nos bairros de Juquehy e Boiçucanga, segundo a prefeitura.

Foram registrados alagamentos e ao menos um deslizamento de terra no km 159 da SP-55, na altura de Boiçucanga. O local foi liberado.

As escolas municipais Branca de Neve, de educação infantil, e Henrique Tavares, voltaram a atender moradores na madrugada desta quarta-feira (19). Segundo a prefeitura, 13 pessoas de três famílias foram retiradas de casa pela Defesa Civil e atendidas na Branca de Neve, e já retornaram para casa nesta manhã -não há desabrigados.

O prefeito da cidade, Felipe Augusto (PSDB), publicou um vídeo que mostra uma casa alagada na Vila Sahy, uma das regiões afetadas na costa sul da cidade. O município segue em estado de alerta.

O litoral norte de São Paulo recebeu um alto volume de chuvas no final de fevereiro que causaram deslizamentos e inundações, deixando 64 mortos -63 vítimas em São Sebastião e uma em Ubatuba- e centenas de desabrigados.

São Sebastião foi o município mais atingido, em especial nos bairros da Barra do Sahy, Camburi, Barra do Una e Juquehy.

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