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Brasil

Cade arquiva processo que apurava consórcio entre distribuidoras em leilão portuário

Nota técnica da Superintendência-Geral do Cade concluiu pela inexistência de indícios de conduta concertada entre as empresas

Redação Jornal de Brasília

27/09/2023 16h42

Foto: Divulgação

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu nesta quarta-feira, 27, pelo arquivamento de um processo inicial que apurou a conduta das distribuidoras de combustíveis Raízen, Ipiranga e BR Distribuidora – hoje Vibra – na formação de um consórcio. 

O caso foi instaurado para investigar se houve prática prejudicial à livre concorrência nessa associação, formada para as empresas participarem conjuntamente de leilões de arrendamento de áreas portuárias destinadas à movimentação e armazenagem de granéis líquidos, em 2019. A apuração foi aberta devido à fraca competição verificada nos certames, que leiloou terminais em Cabedelo (PB) e Vitória (ES).

De acordo com a área técnica do Cade, das quatro áreas portuárias leiloadas, em apenas duas houve a apresentação de proposta de outra empresa além dos consórcios formados pelas três empresas, sendo que todos os certames foram vencidos por elas.

Nota técnica da Superintendência-Geral do Cade concluiu pela inexistência de indícios de conduta concertada entre as empresas Com isso, a SG chegou a arquivar a apuração. Contudo, o conselheiro Luis Henrique Braido resolveu reabrir a discussão. 

Segundo o relator, embora tenha concluído pelo arquivamento, a área técnica do órgão apresentou elementos que mostravam que o consórcio entre Raízen, a BR Distribuidora e a Ipiranga não possuiria “justificativa aceitável”. Após se aprofundar no processo, contudo, Braido votou nesta quarta para confirmar o arquivamento da apuração.

Estadão Conteúdo

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