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Brasil tem potencial de liderar minerais da transição, diz Gustavo Pimenta, da Vale

Gustavo Pimenta, afirmou que a empresa está investindo entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões em descarbonização

Redação Jornal de Brasília

05/10/2023 18h43

Imagem: Reprodução/ Washington Alves/Reuters

O vice-presidente executivo de Finanças e de Relações com os Investidores da Vale, Gustavo Pimenta, afirmou que a empresa está investindo entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões em descarbonização, e que no futuro os metais sustentáveis vão pagar um prêmio para a empresa. Segundo ele, o Brasil tem tudo para liderar a área de minerais da transição energética. 

“Isso coloca a Vale numa posição muito única”, disse Pimenta durante o seminário Siga Previ, que está sendo realizado no Rio de Janeiro.

Ele informou que a Vale cresceu bastante na área de metais da transição energética – níquel e cobre – e que mesmo o minério de ferro, que deu origem à empresa, possui um teor de ferro que favorece a economia de energia, um dos pontos fundamentais para dar sustentabilidade à produção.

“Ninguém produz minério de ferro com 65% de teor, só a Vale, e quanto maior a qualidade do minério menor o consumo de energia”, destacou durante sua apresentação no evento.

Ele informou que a Vale pretende triplicar a produção de cobre e pelo menos dobrar a de níquel, mas não detalhou em que horizonte esse crescimento deve ocorrer.

“A Vale cresceu e tem liderança do níquel na parte ocidental, e tem plano de crescimento muito grande nos metais de transição”, disse o executivo.

A empresa planeja no futuro abrir o capital do seu segmento de metais básicos – níquel e cobre.

Estadão Conteúdo

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