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Economia

Appy: Estamos falando de alíquota do IVA entre 25,9% e 27,5%

Appy disse que a expectativa é de que a Emenda Constitucional da reforma tributária seja promulgada até o início de dezembro

Redação Jornal de Brasília

06/11/2023 18h08

Brasília (DF), 24/05/2023 – O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, durante reunião do Fórum de Governadores para discutir a reforma tributária. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O secretário extraordinário para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse nesta segunda-feira, 6, que a pasta trabalha com a ideia de que a alíquota geral do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) ficará entre 25,9% e 27,5%, 0,5 ponto porcentual maior do que o estimado antes das mudanças feitas no texto no Senado.

“A expectativa é de reduzir a alíquota padrão em relação ao que existe hoje na economia brasileira”, reforçou o secretário em entrevista à CNN Brasil, lembrando que o mais próximo de uma “alíquota padrão” hoje é uma taxa de 34,4%, considerando ICMS de 18% e Pis/Cofins não-cumulativo de 9,25%.

Appy disse que a expectativa é de que a Emenda Constitucional da reforma tributária seja promulgada até o início de dezembro, depois de ter sido votada pelo Senado e devolvida à Câmara para apreciação dos deputados. Segundo o secretário, o relator da medida no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), tem conversado com o relator na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB), sobre o tema.

O secretário acrescentou que a reforma tributária tem mais exceções do que a Fazenda gostaria, mas afirmou que as mudanças introduzidas na proposta pelo Congresso não eliminam a ideia de que o custo-benefício da proposta continua sendo “muito positivo”. Segundo Appy, o governo também não espera que sejam incluídas novas exceções que descaracterizem a proposta durante a sua votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

“O grosso da correção dos problemas que tem hoje em decorrência do nosso sistema tributário está garantido nessa emenda”, disse Appy. “É verdade que é mais complexo do que a gente gostaria, mas acho que esse é o custo político para viabilizar a apresentação da reforma tributária.”

Estadão Conteúdo

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