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Traficantes do DF usaram empresas fantasmas para lavar R$ 10 milhões

Os traficantes presos no âmbito da operação Sistema, desencadeada pela PCDF e pelo MPDFT contavam com um complexo de lavagem de dinheiro

Redação Jornal de Brasília

04/05/2022 10h03

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Os traficantes presos no âmbito da operação Sistema, desencadeada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contavam com um complexo mecanismo de lavagem de dinheiro.

Uma série de empresas fantasmas eram utilizadas pela organização, elas só existiam no papel e garantiam uma aparência lícita para R$ 10, 4 milhões amealhados com o tráfico de cocaína.

Os bandidos baseados em Brasília utilizaram uma estrutura desenvolvida por um bando de Minas Gerais, que havia se especializado na lavagem de dinheiro para facções criminosas de todo o país. O esquema foi desarticulado, no ano passado, durante a deflagração da operação Washing.

De acordo com as investigações, o grupo lavou cerca de R$ 750 milhões provenientes da atividade clandestina.

As investigações da Cord apuraram que os investigados enviaram, aproximadamente, R$ 2 milhões de reais a contas-correntes das empresas fantasmas desmanteladas na operação Washing.

Uma das empresas fictícias, que deveria funcionar na cidade de Marília, em São Paulo, foi usada para movimentação financeira dos traficantes brasilienses. Mesmo com a estratégia de esconder os lucros, como a de adquirir um imóvel e deixá-lo em nome de laranjas, a polícia conseguiu mapear o caminho do dinheiro e a ocultação de patrimônio.

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