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Tatuadora enfrenta desafios após amputação em decorrência de procedimento estético

Após passar por uma cirurgia de lipoescultura, um descuido do anestesista resultou em uma trombose arterial em seu braço direito, levando à amputação do membro

Redação Jornal de Brasília

22/06/2023 7h52

Foto: Arquivo Pessoal

Camila Gama, uma tatuadora de 41 anos, teve sua vida transformada após retornar ao Brasil para realizar um procedimento estético em uma renomada clínica em Goiânia.

A mulher decidiu, aos 34 anos, mudar-se para os Estados Unidos em busca de melhores oportunidades profissionais. Após enfrentar alguns desafios iniciais, surgiu a oportunidade de se especializar em micropigmentação de sobrancelhas, e seu “sonho americano” começou a se concretizar.

Após realizar uma série de exames e enviá-los para o médico responsável, Camila marcou a data da cirurgia para o dia 3 de março e viajou de volta ao Brasil, com destino a Goiânia. Seu namorado, Marcos, permaneceu nos Estados Unidos para cuidar de seu filho, Caíque. No dia marcado, a tatuadora estava no centro cirúrgico da clínica, submetendo-se a uma lipoescultura que abrangia desde o pescoço até os joelhos. O procedimento transcorreu sem problemas e, no dia seguinte, Camila já estava em recuperação na casa de seus pais. No entanto, no quinto dia, seu estado de saúde piorou e ela precisou retornar à clínica, sendo diagnosticada com anemia.

Após receber duas transfusões de sangue, ela sentiu-se melhor e recebeu alta. No entanto, no dia seguinte, desmaiou novamente durante o banho e, posteriormente, perdeu a força nas pernas, tornando-se incapaz de se movimentar.

De volta à casa de seus pais, a tatuadora enfrentou um período difícil, passando por terapia ocupacional com o objetivo principal de lidar com a “dor do membro fantasma”. Essa condição ocorre porque o cérebro leva algum tempo para processar a ausência do membro amputado.

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