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Quem é Nikolas Ferreira (PL), o deputado federal mais votado do Brasil e da história de Minas Gerais

Atualmente, ele é vereador da capital mineira – eleito com 29.388 votos – e, à época, ganhou pelo PRTB e tem mandado em andamento na casa legislativa belo-horizontina até 2024

Redação Jornal de Brasília

03/10/2022 9h05

Foto: Reprodução

Nikolas Ferreira (PL), o deputado federal mais votado do Brasil e da história de Minas Gerais, tem 26 anos e nasceu em Belo Horizonte.

No site da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Nikolas é descrito como “cristão, conservador e defensor da família”.

Ele é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e já afirmou que foi hostilizado várias vezes na faculdade pelos posicionamentos contra a esquerda, o feminismo e a ideologia de gênero.

Criado no Cabana do Pai Tomás, bairro pobre na Região Oeste de BH, ele disse que acredita que os estudantes das comunidades são as maiores vítimas da doutrinação ideológica.

Deputado federal mais votado

Nikolas obteve 1.492.047 votos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O recorde nacional anterior era de Eduardo Bolsonaro (ex-PSL, atual PL-SP), que teve 1.814.443 votos nas eleições de 2018. Em MG, o recorde anterior era de Patrus Ananias (PT), que recebeu cerca de 520 mil votos nas eleições de 2002.

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Nikolas entrou na política em 2020, quando foi eleito vereador de Belo Horizonte com 29.388 votos.

Depois de Nikolas, o segundo deputado federal mais votado do país é Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo. Com 100% das seções apuradas no estado, ele recebeu 1.001.472 votos.

Já em Minas Gerais, o segundo deputado federal mais votado é André Janones (Avante), com 238.967 votos. Em terceiro lugar, Duda Salabert (PDT), com 208.332.

Polêmicas

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) investiga a conduta de Nikolas pela veiculação de um vídeo nas redes sociais em que critica a presença de uma adolescente transexual em um banheiro feminino de um colégio particular da capital.

Em setembro de 2021, ele foi barrado ao tentar visitar o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, por não apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19.

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