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Principal suspeito de ter matado cozinheira que foi asfixiada no trabalho é preso

“Eram marcas roxas grandes nas pernas e braços, parecia que ela tinha acabado de sair de uma briga”, afirmou Michelle após reconhecer o corpo da mãe no IML

Redação Jornal de Brasília

04/08/2020 8h15

O principal suspeito da morte da cozinheira Gilmara da Almeida da Silva, de 45 anos, foi preso nesta segunda-feira (4), por meio de um mandado de prisão temporário. A identidade do acusado não foi revelada. Os investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) chegaram até o suspeito através do depoimento de familiares da vítima, além de testemunhas. Os agentes trabalham para descobrir a motivação do crime.

Gilmara foi encontrada morta na casa onde trabalhava na última quinta-feira (30). A universitária Michelle de Almeida, de 24 anos, foi quem reconheceu o corpo da mãe no Instituto Médico Legal (IML) e afirmou que a vítima teria sido agredida antes de ser assassinada por asfixia.

Michele observou diversas marcas no corpo da mãe.

“Eram marcas roxas grandes nas pernas e braços, parecia que ela tinha acabado de sair de uma briga. Os médicos que a atenderam no hospital também disseram que as lesões foram causadas por agressões”, contou Michelle ao Extra. O caso aconteceu em Jacarepaguá-RJ.

No dia do crime, Gilmara foi encaminhada para o Hospital Federal Cardoso Fontes, após ser socorrida pelos dois filhos dos seus patrões e pelo cuidador, que também trabalhava na residência. Os filhos do casal de idosos afirmaram que encontram Gilmara caída na lavanderia da casa. Após ser atendida por uma equipe médica, a vítima não resistiu e veio a óbito. No atestado ficou registrado que ela foi morta por asfixia mecânica.

Com isso, a Delegacia de Homicídios passou a investigar o caso. Para dar prosseguimento com as investigações, diversos objetos de Gilmara foram apreendidos na casa onde ocorreu o homicídio. Além disso, a polícia ouviu o testemunho de alguns parentes da vítima.

Gilmara era responsável por cozinhar e limpar o imóvel. Ela foi contratada no fim do ano passado, por indicação de um parente que trabalhava na residência como motorista.

De acordo com o relato de Michele, há dois meses, um cuidador de idosos foi contratado para trabalhar na casa, o que desencadeou uma série de desentendimentos entre Gilmara e o novo funcionário.

“Ela contava que ele era uma pessoa difícil, mexia nas coisas dos patrões, reclamava dela para os filhos do casal. Nem os idosos gostavam dele. Minha mãe dizia que parecia que ele tentava prejudicá-la para que ela fosse demitida.”

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