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Policial é chamado de ‘macaco de distintivo’ por suspeito dentro de delegacia

Agressor foi detido após quebrar objetos e móveis na casa da avó

Redação Jornal de Brasília

08/10/2020 9h41

Um investigador da Polícia Civil, de 51 anos, foi vítima de injúria racial e agressão em uma delegacia de Praia Grande, no litoral paulista. O suspeito, de 21 anos, havia sido detido após a própria avó dele acionar a polícia. Na ocasião, o agressor estaria alterado e passou a quebrar objetos e móveis na casa da idosa. Já na delegacia, ele cometeu o crime de injúria racial.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de desentendimento na rua Venezuela, no bairro Guilhermina. A idosa, que havia acionado a corporação, alegou que o neto tem problemas psicológicos e faz uso de drogas.

Com a chegada dos militares, foi contatado que o suspeito estava alterado. Na calçada, ele segurou uma televisão nos braços e a quebrou em seguida. Na sequência, ele passou a desacatar e desafiar os policiais.

De acordo com a PM, o jovem teria chamado os profissionais de corruptos. Foi dada voz de prisão por desacato e, enquanto era algemado, o suspeito teria tentado agredir um dos policiais.

Ele foi encaminhado até um hospital, onde recebeu uma medicação. Ao chegar na delegacia, o jovem começou ataques racistas contra um Policial Civil negro. Ele se voltou contra o investigador, o xingando de “policialzinho de merd*”, “macaco de distintivo” e ainda chutou o profissional.

O homem foi preso e o caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande como desacato, resistência e injúria. A pena pelo crime de injúria pode chegar a três anos de reclusão e multa.

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