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Polícia investiga mulher suspeita de arremessar sacola com bebê em canal no litoral de SP

Uma mulher suspeita de arremessar um bebê embrulhado em uma sacola num canal em Praia Grande, São Paulo, é investigada pela polícia

Redação Jornal de Brasília

26/07/2022 7h45

Foto: Reprodução/ G1

Na segunda-feira, 25, uma mulher suspeita de arremessar um bebê embrulhado em uma sacola num canal em Praia Grande, no litoral de São Paulo, é investigada pela polícia.

O caso foi registrado no 3° Distrito Policial (DP) de Praia Grande como morte suspeita e segue em investigação.

O saco com o bebê foi visto por um trabalhador na altura do cruzamento da Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas com a Rua Flórida, no bairro Princesa. Segundo a polícia, imagens de câmeras de monitoramento da região avistaram uma mulher arremessando uma sacola no córrego. Ela teria fugido de bicicleta pela Rua Primavera.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar foram acionados. Segundo a PM, a equipe de saúde retirou o material do canal e constatou que o bebê estava morto.

De acordo com a polícia, a mulher suspeita vestia uma blusa de crochê. A Prefeitura de Praia Grande informou que as imagens das câmeras foram disponibilizadas à Polícia Civil para auxiliar nas investigações, e não serão divulgadas à imprensa.

Polícia Civil aguarda laudos periciais

O delegado Rodrigo Martins Iotti, que está à frente do caso, afirmou que a polícia aguarda os resultados de laudos técnicos que informem sobre a idade do bebê para que os procedimentos jurídicos prossigam, já que ainda não há certeza de que o bebê era um feto ou se já havia nascido, porque tinha o tamanho de um feto de 9 meses, mas estava com cordão umbilical.

A autoridade policial explicou que, caso seja constatado que o bebê ainda era um feto, o caso poderá ser levado como aborto espontâneo, que acontece sem intervenção proposital, ou como aborto provocado, que à princípio é considerado crime.

Entretanto, pontua que caso os laudos periciais apontem que o bebê já havia nascido, o caso seria um crime de infanticídio, que é quando a mãe mata o feto durante o nascimento ou logo após.

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