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Polícia investiga morte de modelo em briga com delegado; namorado afirma que vítima teria cometido suicídio

Companheiro da vítima afirma que, após ver uma mensagem no celular dele, a modelo efetuou seis disparos contra ele

Redação Jornal de Brasília

27/05/2020 10h05

A Polícia Civil investiga o caso da modelo Priscila Delgado de Bairros, de 27 anos, que morreu vítima de um disparo de arma de fogo, e do delegado Paulo Bilynskyj, de 33 anos, que também foi atingido e está internado. Os dois estavam em um apartamento.

O caso aconteceu no último dia 20, em São Bernardo do Campo-SP. Priscila morreu com um tiro no peito. Paulo gravou um vídeo no hospital para dar explicações sobre o ocorrido. Ele afirma que, após ver uma mensagem no celular dele, a modelo efetuou seis disparos contra Paulo. Ainda segundo o relato, depois de atirar contra o namorado, Priscila teria se matado.

As investigações ainda não foram concluídas, mas a polícia considera a versão de Paulo, que acusou a modelo de tentativa de homicídio, como a mais provável. Os investigadores não descartam outras possibilidades e procuram entender a dinâmica do caso.

A modelo foi encontrada ainda com vida no corredor do apartamento, com uma marca de tiro na altura do peito. Ela foi levada a um hospital próximo, mas não resistiu ao ferimento e veio a óbito. A forma como Priscila morreu levanta a suspeita de um possível feminicídio. No entanto, de acordo com os delegados do caso, o suicídio com disparo contra o peito, entre mulheres, é mais comum, pois tem o intuito de preservar o rosto.

Um exame residuográfico, para indicar se ela atirou ou não, foi realizado em Priscila e confirmou a suspeita. O delegado Paulo Bilinski também foi submetido ao mesmo exame, mas o resultado ficou pronto.

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