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PF prende quadrilha que lucrou R$ 12 mi e fez 300 vítimas

Nesta terça, a Polícia Federal deflagrou a Operação Alavancada com o objetivo de desarticular grupo criminoso acusado de pirâmide financeira

Redação Jornal de Brasília

14/06/2022 10h06

Foto: PF/Divulgação

Nesta terça-feira, 14, a Polícia Federal deflagrou a Operação Alavancada com o objetivo de desarticular grupo criminoso acusado de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de pirâmide financeira (Esquema Ponzi) em diversas cidades do estado do Piauí e em Brasília.

Segundo a PF, o inquérito policial foi instaurado este ano e, até o momento, foi apurado que a organização criminosa captou valores milionários de ao menos 300 vítimas em Brasília, Floriano (PI), Elizeu Martins (PI), Corrente (PI) e Teresina (PI).

Os investigados se apresentavam como “traders” para captar dinheiro das vítimas, a pretexto de aplicar os recursos no mercado de valores mobiliários.

Foram mobilizados 15 policiais federais para o cumprimento de oito mandados judiciais, nas cidades de Brasília, Formosa (GO) e Cuiabá (MT), sendo um mandado de prisão preventiva, dois de temporária e cinco de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pela Vara Federal Cível e Criminal da Subseção da Justiça Federal de Floriano (PI).

As investigações mostraram a captação de recursos de clientes (vítimas) por meio de fraude, com promessas de ganhos mensais de até 20% sobre o capital investido, para serem supostamente aplicados no mercado financeiro por meio de empresa não autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a captar recursos e realizar investimentos no mercado.

Os investigados emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários consistentes em contratos de investimento coletivo em nome de empresa de fachada, sem registro prévio de emissão junto à CVM, sem lastro ou garantia suficientes e sem autorização prévia da comissão.

Os valores disponibilizados pelas vítimas para os criminosos variavam de R$ 5 mil a R$ 430 mil, depositados diretamente nas contas pessoais dos investigados.

Os envolvidos devem responder por crimes contra o sistema financeiro nacional, crime contra a economia popular, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A operação contou com a colaboração do Ministério Público Federal (MPF), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Coordenação-Geral de Repressão à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Federal (CGRC/PF) e das Polícias Civis Estaduais das cidades de Floriano (PI) e Brasília.

O nome da operação é uma referência à forma de atuação que permite ao investidor do mercado financeiro negociar volumes financeiros bem superiores ao que ele possui quando identifica uma grande oportunidade no mercado.

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