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PF investiga servidores públicos são suspeitos de fraudar R$ 11,9 milhões

Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de estelionato, corrupção ativa, inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa

João Victor Rodrigues

04/10/2023 11h24

Foto: PF/Divulgação

Nesta quarta-feira, 4, a Polícia Federal (PF) desencadeou uma operação visando um grupo de servidores públicos suspeitos de fraudar mais de R$ 11,9 milhões por meio de falsos beneficiários do Seguro-Desemprego. A ação policial envolve sete mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e 13 ordens judiciais de busca e apreensão.

Segundo informações da PF, os suspeitos manipularam pelo menos 12 mil requerimentos de auxílio. A PF acredita que o prejuízo poderia ter alcançado R$ 19 milhões caso o esquema não fosse interrompido.

Os mandados estão sendo cumpridos em várias cidades, incluindo Jataí (GO), Cuiabá (MT), Sinop (MT), Macapá (AP), Parauapebas (PA), Redenção (PA) e São Luís (MA).

As investigações tiveram início em outubro de 2022, quando a área de inteligência trabalhista do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) identificou a liberação irregular de benefícios do Seguro-Desemprego. Servidores públicos e indivíduos situados em diversas regiões do país estavam envolvidos nesse esquema fraudulento.

De acordo com a PF, o grupo criminoso recrutava servidores públicos ligados ao Sistema Nacional de Emprego (SINE). Esses servidores, mediante promessas e pagamento de propina, inseriam informações falsas no sistema do MTE ou forneciam suas senhas para que outras pessoas o fizessem. Posteriormente, parcelas indevidas do Seguro-Desemprego eram pagas a intermediários (laranjas), que repassavam parte dos valores recebidos ilegalmente aos organizadores do esquema.

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