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Pena de padre flagrado abusando menina na Itália é mantida

A justiça italiana confirmou nesta sexta-feira, 14, a condenação de dois anos, dois meses e 20 dias de prisão imposta pelo crime

Redação Jornal de Brasília

14/05/2021 17h51

paolo glaentzer

Enquanto andava pelo estacionamento de um supermercado na Itália, um pedestre percebeu uma movimentação suspeita em um dos carros estacionados. Ao se aproximar, se deu conta do abuso cometido pelo ex-padre Paolo Glaentzer, autuado em 23 de julho de 2018 por abusar de uma menina de apenas 10 anos em Parto, arredores de Florença, centro-norte da Itália. O pedestre puxou a garota de dentro do carro. A justiça italiana confirmou nesta sexta-feira, 14, a condenação de dois anos, dois meses e 20 dias de prisão imposta pelo crime.

Em junho de 2020, uma sentença foi dada em primeira instância ao ex-padre, pelo Juiz de Audiências Preliminares (GUP) de Prato. A atual decisão da Corte confirma a sentença posterior, determinada pelo Tribunal de Recurso de Florença, quando os juízes de mérito reduziram pela metade a primeira pena proferida pelo GUP.

Além da condenação, o religioso terá que pagar uma indenização por danos de 50 mil euros para a vítima do abuso e uma quantia de 2,5 mil euros para cada genitor, além de um valor por dano complexivo a ser determinado em processo cível. (ANSA)

Glaentzer era padre em uma igreja da diocese de Florença, na divisa com a província de Prato, e foi colocado em regime de prisão domiciliar, no qual permanece até hoje. No dia em que foi flagrado, o abuso atraiu a atenção de moradores, e o ex-padre esteve à beira de ser linchado, mas a polícia interveio e o prendeu em flagrante, sob a acusação de violência sexual agravada. Logo depois do episódio, ele foi dispensado do clero pelo papa Francisco.

“A decisão desta noite do Tribunal de Cassação colocou um ponto final na apuração da responsabilidade penal do réu pelos gravíssimos atos cometidos contra a menor”, afirmaram os advogados dos pais da menina, Francesco Stefani e Fabio Generini.

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