O pastor Péricles Cardoso de Melo, da Assembleia de Deus em João Pessoa, foi indiciado e teve um pedido de prisão preventiva emitido pela polícia, com apoio do Ministério Público da Paraíba.
As investigações apontam que o pastor teria lesado mais de 30 fiéis, acumulando um débito que ultrapassa a marca dos R$ 2 milhões com essas pessoas. O caso ocorreu dentro da congregação Mangabeira 1, onde ele exercia o cargo de diretor.
Segundo as autoridades policiais, Péricles saiu da cidade na véspera da reunião agendada para esclarecer o assunto à direção da igreja. O pastor foi indiciado por estelionato e apropriação indébita, sendo também afastado de suas funções na Assembleia de Deus em julho.
A denúncia surgiu em junho quando um dos fiéis procurou a diretoria da Assembleia de Deus na Paraíba, alegando estar com uma dívida de R$ 90 mil devido a um empréstimo concedido ao pastor.
A igreja havia marcado uma reunião para o dia 14 de julho, na qual Péricles deveria explicar o que estava acontecendo. No entanto, conforme relato da delegada, “no dia anterior, ele desapareceu de João Pessoa.”
O pedido de prisão preventiva do pastor foi solicitado pela polícia e recebeu parecer favorável do Ministério Público. Agora, o caso será avaliado pela 2ª Vara Regional Criminal de Mangabeira.