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Pai de bebê morta pelo padrasto cobra que responsável seja punido

Na manhã dessa quinta-feira (15), o sepultamento de Maria Clara reuniu uma grande quantidade de moradores da região

Redação Jornal de Brasília

16/10/2020 11h13

A bebê Maria Clara, de um ano e três meses, foi morta pelo padrasto em Pindamonhangaba-SP. Inicialmente, o homem havia alegado que a criança havia sido sequestrada, no entanto, os investigadores do caso tiveram acesso às imagens de câmeras de segurança que desmentiram a versão do suspeito. O pai da vítima cobrou que o acusado seja punido pelo crime.

Após dar queixa do desaparecimento da criança, o padrasto alegou que ela teria sido sequestrada por um homem. À polícia, ele contou que estava com a bebê no centro de Pinda, quando precisou ir ao banheiro e deixou a menina com um homem que estava em um ponto de ônibus. Horas depois do início das investigações, o suspeito confessou que ele havia matado a bebê.

Na sequência, o padrasto disse que apontaria o local onde ela havia sido deixada. Ele seguiu com os policiais até um trecho de terra próximo à estrada que liga Pindamonhangaba a Taubaté e apontou onde havia deixado a vítima. O corpo da criança havia sido decapitado e não estava enterrado.

Steven Roger Galvão, pai da menina, relatou ao Portal G1 que deseja justiça pela filha.

“A hora que recebi a notícia, cortou o coração. Não tem cabimento o que ele fez com minha filha. Quero justiça. O que mais quero é justiça e estar com meus filhos 24 horas ao meu lado”, disse.

Steven Roger tem mais dois filhos com a mãe da bebê. Atualmente, a guarda das crianças está com o pai.

Na manhã dessa quinta-feira (15), o sepultamento de Maria Clara reuniu uma grande quantidade de moradores da região, que ficaram comovidos com a triste história.

Robert Willian, tio da menina, também cobrou punição ao suspeito. “A gente não sabe o que levou ele a fazer isso, mas não faz sentido perguntar. Ela era uma bebê indefesa. O que podia fazer? Esperamos que a justiça não falhe e que ele pague pelo que fez”, relatou ao Portal G1.

Revoltados, alguns moradores atearam fogo na casa em que vivia o padrasto e a mãe da bebê. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 18h40 e levou cerca de duas horas para apagar as chamas. Ninguém se feriu.

Devido ao incêndio, a família iniciou uma campanha para arrecadar doações de roupas para as crianças que ficaram com o pai.

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