A negociação de programas sexuais em uma rifa, realizada em Salvador, resultou na prisão da organizadora do jogo. A prisão foi efetuada na noite desta quarta-feira, 1. A Polícia Civil desmontou a casa de prostituição, de onde vem os prêmios da rifa, o local é considerado nobre na região.
A suspeita ainda foi acusada de exploração sexual infanto-juvenil e foi presa pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca). No entanto, a polícia não encontrou crianças e adolescentes no local.
As rifas e bilhetes premiados eram a forma, usada pela mulher, de negociar a exploração sexual das mulheres da casa de prostituição. As sorteadas tinham de fazer os programas por obrigação. A rifa também sorteava bebidas alcoólicas.
O esquema, apesar de ilegal, era divulgado abertamente, nas redes sociais do local. As mulheres da casa eram tratadas como objetos. Seis delas foram encontradas na apreensão.
Na busca, ainda foram encontrados R$ 32 mil, 100 euros e 277 dólares, folhas de cheque, máquinas de cartão de crédito, cadernos de anotações e documentos das mulheres do local. Os itens configuram a exploração sexual.
O Núcleo de Inteligência (NI) do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom apoiou a investigação, que seguirão para apurar se há exploração infanto-juvenil de fato no local.
