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Mulher é condenada a 53 anos de prisão por matar grávida e arrancar bebê da barriga

As vítimas eram mãe e filho. O crime foi planejado para que a ré ficasse com o bebê

Redação Jornal de Brasília

17/08/2022 11h22

Foto: Reprodução

Cátia Barros Rabelo foi condenada a 53 anos de prisão pela morte de Fabiana Pires Batista e Gustavo Henrique, que tinha apenas sete anos quando foi morto, em Porto Velho.

O segundo réu, Mário Barros do Nascimento, filho de Cátia, foi absolvido da acusação de duplo homicídio e corrupção de menores, sendo condenado apenas por ocultação de cadáver. Ele foi posto em liberdade, pois sua pena final é de pouco mais de 1 ano, mas já se encontrava preso há mais de dois anos.

Fabiana estava grávida de oito meses quando foi morta por Cátia. Ela foi atacada com uma barra de ferro e facadas. O bebê foi retirado da barriga da vítima com a mesma faca usada para tirar sua vida.

As investigações apontaram que Cátia simulava uma gravidez de um garimpeiro e decidiu retirar o bebê de Fabiana e apresentar como se fosse dela. Para o crime, ela teria contado com ajuda do filho e outros seis menores de idade, incluindo uma irmã da vítima. O bebê retirado da barriga da vítima sobreviveu e foi encaminhado para um abrigo.

Vinte horas de julgamento

O julgamento começou na manhã da segunda-feira (15) e a sentença foi lida na tarde desta terça-feira (16), no Fórum Geral de Porto Velho. Os réus foram levados ao Tribunal do Júri, composto por quatro mulheres e três homens.

Durante os dois dias de audiências, mais de dez testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas. Entre elas, os adolescentes que participaram da ação.

Cátia foi condenada por todos os crimes que a acusação indicava, sendo eles: homicídio quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Ela já estava presa e deve continuar cumprindo a pena em regime fechado.

O crime

Em 20 de setembro de 2019, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (PM) foram informados por moradores que o corpo de uma criança estava boiando em um lago nos fundos do loteamento.

O corpo do menino foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) e ficou sem identificação até a manhã do dia seguinte. Durante a tarde, o pai dele foi até o local do crime e acabou encontrando Fabiana em uma cova rasa, com a barriga aberta.

As investigações da Polícia Civil apontaram que Cátia Barros estava envolvida no crime. Ela foi presa temporariamente no dia 23 de setembro de 2019, depois a prisão foi convertida em preventiva dia 21 de novembro do mesmo ano.

Já o acusado Mário Barros do Nascimento foi preso temporariamente em 12 de novembro de 2019 e teve a prisão convertida em preventiva, também em 21 de novembro de 2019.

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