Uma paciente oncológica, de 51 anos, passou a desenvolver pelos no rosto, pescoço e na parte superior do corpo. Entre os sintomas, ela também apresentou fadiga, tosse e perda de peso.
A condição rara, que acarreta no desenvolvimento de pelos, é chamada de hipertricose lanuginosa adquirida, conhecida popularmente como síndrome do lobisomem. A doença está correlacionada com casos de câncer, distúrbios endócrinos, anorexia nervosa ou ao uso de certos tipos de medicamentos, especialmente esteroides androgênicos.
A mulher foi diagnosticada com um adenocarcinoma primário de pulmão, um tipo de câncer comum em fumantes e ex-fumantes, como é o caso dela, que fumou durante 37 anos.
Embora não exista cura para a síndrome do lobisomem, a quantidade de pelos diminuiu após o tratamento com quimioterapia e radioterapia. O uso de durvalumabe, um medicamento específico para câncer de pulmão, também desacelera o avanço da condição.